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Jeon Jungkook

Algumas semanas depois.

Hoje é sábado e normalmente os finais de semana eu não vou para o galpão, dedico esses dois dias a minha família.

Meu irmão e minha mãe estão no sofá ele está pintando as unhas dela, minha irmã está no outro sofá agarrada a sua ômega Rosé, meu pai foi na cozinha pegar alguma coisa para minha mãe comer, Jimin está sentado no chão com os cotovelos na mesinha de centro lendo um livro. E eu estou sentado em uma poltrona observando o loiro concentrado em sua leitura.

De repente a porta foi aberta, e por ela passou Jin e Nanjoom, o ômega apressou-se em andar até o sofá que minha mãe estava e se sentou.

— Tia Misuk eu preciso, não eu necessito do seu mousse de maracujá com cobertura de chocolate. As gêmeas me fizeram sonhar a noite toda com esse doce.

— Eu até comprei pra ele mas assim que ele colocou na boca correu pro banheiro.

— Por favor tia você não quer que as sua sobrinhas nasçam com cara de mousse de maracujá — falou fazendo bico.

— Ok eu faço para o meu chantagista, essa será a sobremesa então fiquem para o jantar Tae chama os meninos também.

Minha mãe sempre gostou de ter a casa cheia com seus "sobrinhos" e é assim desde que eu me entendo por gente.

Olhei para Jimin e ele olhava fixamente para Jin que acariciava sua barriga de sete meses e conversava com a minha mãe, voltei a olhar para o loiro e o vi marcar o livro, fechá-lo e sair da sala.

— O que aconteceu com ele?

— Eu não sei.

Fiquei ali na sala sentado tentando entender o que aconteceu com ele mais logo me levantei.

"Vai atrás dele" — escutei meu lobo falando na minha mente.

Sai pra fora endo em direção ao jardim então Bam apareceu e pulou em mim.

— Oi amigão você viu o Jimin? — ele latiu e saiu correndo e me apressei em segui-lo. Segui ele e então o vi sendo ao lado de Jimin que estava sentado em um banco com a cabeça entre os joelhos.

Acaricie a cabeça do Bam agradecendo, ele lambeu a minha mão e saiu correndo.

Me sentei ao seu lado, ele estava chorando.

— O que aconteceu ma petite tique?

— Não foi nada — falou depois de levantar a cabeça, limpar as lágrimas e deu um sorriso.

— Tem certeza? — ele murmou um uhum e eu não quis insistir ele irá falar quando estiver pronto.

— Ah, o Tae e a sua mãe me ensinaram uma frase em francês.

— Sério? Então fala pra mim.

Je te veux. Eles disseram que significa "você é legal".

Óbvio que eu não pude conter um sorriso.

Je te veux aussi Park Jimin.

— Eu só entendi o meu nome.

— Você acabou de me dizer "eu quero você" — traduzi e suas bochechas ficam em um tom vermelho — E eu respondi "eu também quero você Park Jimin" — terminei me aproximando, levantei meu dedão até seus lábios e acaricie ele fechou os olhos e eu rompi a distância que separava nossas bocas.

Os lábios macios e carnudos em contato com os meus me fizeram estremecer, e senti meu lobo todo alegre como uma criança que acaba de receber um doce.

Me afastei mesmo não querendo quando abro meus olhos vejo ele ainda com os olhos fechados, um biquinho em seu lábios e suas bochechas rosadas.

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