cap. 22

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Ginny Weasley
🎧Sex, Drugs, Etc. - Beach Weather

-É a segunda vez que você me leva para lugares estranhos e faz parecer que estou sendo sequestrada.

-Você 'tá me seguindo, quem é que segue o próprio sequestrador? Já disse, não - faz - sentido. - Harry me fala, pronunciando a última frase pausadamente.

-Você é uma pessoa meio amargurada, vai saber. - Dou de ombros e sigo tentando me desviar dos matos e arbustos para que possamos chegar até onde ele havia se planejado.

Honestamente, não acho que Harry teve uma ótima ideia. Se enfiar no meio do mato não é nada interessante e eu estou começando a me sentir burra por ter colocado a responsabilidade de encontrar um lugar reservado nas costas deste cara, talvez eu o tenha permitido criar mais expectativas a respeito do que vai ocorrer, até pode estar achando que vamos transar e depois vai rolar um felizes para sempre, - mesmo criando essa teoria, ainda penso que aquela garota (Cho) impede Potter de ir longe demais com qualquer outra, e ainda irei descobrir sobre.

-Beleza, chegamos. - Harry diz e eu quase me jogo encima do mesmo, estava pensando demais e não percebi a proximidade de nós dois e da casa velha, a nossa frente.

Me afasto, tento não fazer nenhum comentário sobre as condições daquela construção, porque o olhar de Potter esboça algum tipo de orgulho, provavelmente sente isso por ter encontrado essa coisa velha.

-Como é que entra? - Pergunto, observando um janela quebrada e torcendo, torcendo muito, para que não fosse por ali.

-Pela janela.

Ótimo, eu sabia que desejar o contrário ia me fazer se dar mal. Olho para o Harry, que agora está ao meu lado e, curiosamente, também está olhando para mim. Ficamos em uma espécie de transe esquisito, até eu decidir me afastar e pular logo a janela.

A visão lá dentro não era tão diferente da exterior, paredes lascadas pelo tempo, móveis velhos, tudo deteriorado. A diferença é que estava organizado, bem enfileirado e havia uma manta ao centro, depositada no chão.
Sei o responsável por deixar tudo organizado e mesmo sem o conhecer completamente, não se precisa de muito para notar que está doido para ouvir algum elogio.

-É, você até serve para alguma coisa.

-Ah, vai se foder, vai.

Rio da cara dele e quando acabamos de rir, nitidamente não sabemos o que fazer depois.
Se fôssemos namorados, ele me daria um beijo, teria pelo menos trazido alguma comida - eu merecia, tive que mentir para geral que meu estômago estava uma merda e eu não ia jantar. Se fôssemos desconhecidos, já estaríamos no chão, e se somos o que somos? Eu não faço a menor ideia, então me deito no cobertor e fico olhando para o teto, até Potter se juntar a mim.

-Lembra do lance da melancia? - Ele pergunta.

-Lembro.

-Era isso. - Então, me mostra um cigarro eletrônico, reconhecido por mim por todas as festas adolescentes que frequentei e vi uma quantidade absurda de pessoas fazendo uso dessas porcarias que soltam fumaça.

-Você é ridículo, se fosse um chiclete, eu curtiria mais. - Dou risada, enquanto ele traga um pouco da fumaça e ri, junto. Não olho para seus olhos, acho que isso pode confundir as coisas. - Falando sério, isso é só porque te roubei aquele cigarro?

The Last Summer - HinnyWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu