Especial de Natal

Start from the beginning
                                    

Do nada No air do THE BOYZ um grupo de Kpop preferido de Landom e ele sabe a coreografia inteira se duvidar até de trás de frente, ainda fez a pobre da Nina decorar também, pelo o que eu vi no vídeo travaria a coluna facilmente.

Não tive essa disponibilidade pra aprender.

— Vai lá amigo, mostra o seu talento. — encarajei e Landom começou a empurrar os móveis com cuidado para não derrubar a árvore, para ter espaço para dançar, aparentemente ele não está tão bêbado assim.

Aliás estava tão linda a nossa casa.

Olhei para a cozinha enquanto a minha mãe balançava a cabeça de acordo com a música e ajeitava as flores, quando percebi Nina já estava dançando com Landom, tentei gravar, mas estava tão impactada com a concentração de ambos que nem tive reação, na verdade eu estava era com inveja da malemolência mesmo.

— Wow! — berrei, já tinha visto eles dançando, mas parecia até que tinham ensaiado, acho que Landom deveria ter investido na carreira de idol, ele é o décimo segundo membro do The Boyz. — Cuidado com a coluna, bêbado!

Como ele consegue fazer isso? A minha coluna de idoso gritava a todo momento.

— Isso não dá pra mim. Estou mortinha e suada. — disse Nina ofegante se aproximando de mim.

— Respira fundo. — indaguei sorrindo. — Está bem? — perguntei pro Landom que também estava suado e completamente ofegante.

— Sim, agora estou com fome.

— Só estamos esperando o Thomas. — Minha mãe respondeu saindo da cozinha com os pequenos arranjos e espalhando pela sala.

Peguei o celular do bolso e não tinha nenhuma mensagem dele, eu também já estava com fome. Pensei em ligar pra ele, mas o mesmo ainda deve está no voo, não preciso me preocupar.

Me estiquei no sofá me deitando por cima de Nina enquanto conversamos sobre a nossa festa na virada do ano, talvez iríamos para Times Square. Minha mãe sentou na poltrona enquanto lia uma revista da Pineapple.

Acho incrível a capacidade de conseguir ler no meio dessa zoadeira.

— Vem amiga! — Landom puxou a minha perna. — Você também, amore.

Nós remexemos com a batida da música, nos abraçamos, nossos risos são contagiantes. Segurei as mãos de meus amigos e formamos um círculo no centro da sala, balançando nossos corpos conforme a música.

Isso me lembrou daquela festa no segundo ano do ensino médio que deram vodka e eles ficaram de ressaca, além do tombo que levei no chuveiro em cima do Thomas.

Sorri ao lembrar.

Landom pegou a tiara de rena que estava em cima da mesinha e colocou na cabeça enquanto fazia umas acrobacias, peguei a minha câmera registrado esse momento único ao lado deles, cada um exibindo sorrisos radiantes.

A euforia toma conta do ambiente enquanto nós três dançamos, estava tudo certo até a hora em que o Landom bateu o dedo mindinho no sofá e por pouco não quebrou.

E ele não poupou os xingamentos fazendo a minha mãe se assustar. A dor nessa hora é horrível, a alma sai do corpo por longos minutos.

Ajudamos ele chegar no sofá mancando e colocar o pé na mesinha do centro.

— Vou pegar gelo. — avisei me afastando deles, indo até a geladeira pegar gelo.

Voltei rapidamente, mas ele já estava dançando de novo.

Aquele Garoto Where stories live. Discover now