CAPÍTULO 11

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Falar com a Viviane, me trouxe a mesma sensação do dia que eu a vi pela primeira vez de longe, aliás, esse sentimento foi mais intenso e a minha atração só aumentou, eu realmente a quero.—Não que eu seja maluco, o que esteja apaixonado, longe disso, eu só estou completamente atraído por ela e eu só quero conhecê-la, é quem sabe....

–Tio?—Desperto com a voz de Luke me chamando.

–Oi campeão?—O respondo parando de fingir ler o balancete desse mês e dando total atenção  a ele que está sentado no sofá de coro que tem enfrente a minha mesa.

–Quando a gente chegar em casa, podemos  assistir o filme do homem aranha?—Sua pergunta sou de forma suplicante.

–Claro que sim pestinha, Tio só vai terminar de ler alguns relatórios e, e-mails é iremos mais cedo para casa, tá ok?

–Ok.—Dou um pequeno sorriso em sua direção que é retribuído, e volto realmente ao trabalho e meu pandinha voltar a ler seu livro. Com a sua atenção na leitura, isso me faz pensar como ele não me deu trabalho, mesmo sabedo que meu sobrinho é uma criança tranquila, não achei que seria tão fácil ter ele comigo na empresa, mas Luke se mostrou bem comportado, desde que chegamos, ele está lendo seu livro infantil que parece muito interessante ao seus olhos, às vezes pede para ir ao banheiro, ou até mesmo uns lanches, mas fora isso, não me deu nem um trabalho, isso me faz ficar extremamente contente.

Termino totalmente o meu trabalho, até os acumulados, que só eu poderia resolver e eu e luke seguimos o caminho do elevador, pressiono o botão ao lado esquerdo para chamá-lo. Não demora muito para a caixa de metal chegar e abrir às suas portas, entro, com Luke eu meus braços totalmente apagando.—Ele dormiu no sofá com o livro no rosto, aí eu vi que tinha que ir para casa. O elevdor desce e não demoramos muito para chegar na recepção, comprimento alguns funcionários e vou direto para fora, já que meu motorista já estava me esperando.

O caminho para casa foi tranquilo, Luke dormiu a viagem inteira, fiquei com pena de acordá-lo então não dei um banho nele, só tirei o terno dele, e o deixei só de calça social e sem camisa pois está calor, o deitei é só coloquei um lençol por cima dele, por caso do ar condicionado, dou um beijo em sua testa e pago às luzes, só deixando a luminária amarela acesa e deixo a porta meio aberta, para a luz do corredor entrar aqui dentro também.
Saio do cômodo e pego o caminho do meu quarto, entes mesmo de chegar nele, eu já tirei a minha gravata e desabotoei a minha camisa, jogo tudo na poltrona que fica ao lado de minha cama e antes de tirar a calça, pego minhas chaves e carteira que estavam no bolso da calça e os jogos em cima da escrivaninha e sigo em direção ao banheiro tirando às últimas peças de roupa do corpo.—O banho foi relaxante, nem pego a toalha para me secar, só visto um short de jogar futebol e desligo às luzes, e finalmente cama, não vou nem trabalhar um pouco no escritório, pois estou muito cansado, só quero dormir. Me jogo na cama macia e passo o braço para de baixo do travesseiro, para ficar mais confortável, deixo a luz do abajur acessar e pronto, agora sim, posso dormir.

–Tio? Tio? Tio acordar!—Sinto mãos pequenas me mecherem, não quero acordar, mas as mãos exitem, então não vejo saída se não acordar.
Abro os olhos com dificuldade e vejo o rosto do Luke com dificuldade, seu rostinho está todo vermelho e banhado a choro, levanto e me encosto na cabeceira da cama o pegando no colo.

– Ei, que foi padinha?—O pergunto, dando um beijo em seus cabelos.

–Conta pro tio, o que tá aconteceu vai.—Falo enxugando suas lágrimas.

–Sonhei que o papai vinha pegar o senhor tio, e vocês iam embora e me deixavam sozinho.—Meu sobrinho fala enquanto se desaba em choro, me deixando mal e sem saber o que dizer.
O abraço, dou entro beijo em sua cabeça, seu choro acessa e pego em seu rosto, para luke olhar em meus olhos.

–Padinha, só foi um sonho, não precisa ter medo. Não posso te prometer que sempre estarei aqui, pois isso é impossível já que a morte chega para todos, mas enquanto eu tiver vida, nunca vou deixar você, vou te proteger, amar, amparar sempre que precisar.—Digo para ele que me olha com os olhos mais tristes do mundo.

–Por quê a morte exite tio e por quê ela é tão difícil?—Sua pergunta me pega de surpresa, mas tento ser o mais sincero possível.

–A morte é natural meu pandinha, assim como a vida. nós nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos, esse é o nosso ciclo da vida. E a morte quando chega é difícil, Porque amamos as pessoas e quando as pessoas se vão e ficamos, nós não podemos mais vê-las, então tem a dor da partida e a saudade, então é difícil, principalmente aceitar isso. Mas com o tempo, acabamos entendendo, mas não fica mais fácil infelizmente.—Digo tudo da forma mais sincera possível e luke acaba entendendo e me perguntando mais coisas que eu faço questão de responder pois, por mais que ele seja criança, ele está na idade de entender, e não dá para mentir, falando que a morte não existe, Pois ela existe, e todos nós temos que saber disso, Claro que existe formas para se falar, principalmente para uma criança. Mas temos que saber, quanto mais cedo sabemos, mais fácil entendemos e vivemos o luto, é Claro, não se tem aquela esperança que um dia aquela pessoa que se foi,  vai voltar, porque esse sentimento é muito pior do que saber que essa pessoa não vai voltar mais.

Luke adormece nos meus braços e eu o deito na cama comigo, pois não quero que ele acorde e não me veja por perto, a pago a luz do abajur, o abraço e volto a dormir, pois amanhã tenho que trabalhar e vou levá-lo comigo.

Odeio Te AmarTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang