Viviane biumur é uma mulher que tem feridas que nem mesmo a sua família sabe ou fazem alguma ideia. Depois de ter sido traída pela segunda vez, ela odeia o amor, ela sente nojo só de pesar em se paixonar de novo. Até conhecer Can Demir, o que a faz...
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Acordar com barulho de sirene não é muito agradável admito, mas é assim que eu acordo todo os dias.—É o barilho do meu diapertado e, só assim para eu levantar, pois eu tenho um sono tão pesado que nem um terremoto me acordaria.
Eu demorei muito para pegar no sono, várias vezes troquei de posição na cama, e chorei tanto que minha garganta doeu e os meus olhos também.—Ainda a sinto um pouco dolorida, concerteza eu irei ter dor de garganta durante o dia. Mas hoje eu estou melhor, chorar faz bem para alma e para colocar a dor para fora.
Sento-me na cama quando o meu celular toca outra vez, o desligo e finalmente sento-me na cama, e boto os meus pés no tapete, sem coragem nem uma de levantar completamente.— Com pensamentos a todo vapor e claro com mais clareza, como a minha vida deu uma girada da noite para o dia. Até ontem, eu achava que ia curti o meu aniversário de namoro, transar mesmo que nunca tenha sido realmente bom de verdade e depois ficar agarradinho com o embuste, vendo algum filme de romance ou terror.—Mas parando para pensar realmente, eu vi um filme de terror e para completar de drama também, então não deixei de ver o filme, a diferença é que vi ao-vivo e a cores.
Ontem eu acodei namorando e hoje eu acordo solteira e com um chifre na cabeça tão grande que eu não sei nem como consegui levantar cabeça da cama.—O mundo não gira viu, ele capota. Sério a situação até é cômica, mas sabe o que é cômico de verdade? É que eu realmente achei que estava dentro de uma vida perfeita, trabalho, dinheiro, amigos, namorado, que engano. Isso me faz lembrar que minha mãe sempre diz.—Avida tá aí pra te dar porrada, decepção, tristeza, alegria, felicidade realização e complemento na mesma proporção, é que se a vida tira algo de você, é porque o prazo para ficar acabou. Até porque tudo a vida tem data de validade. A natureza é assim. Então se você tá triste, ou deprimida, não vai durar para sempre, esse sentimentos tem data, hora e dia marcado para ir.—Dona vaiola e seus concelhos de alto ajuda. Mas mesmo sendo difícil prefiro pensar nessas palavras dela e viver até porque nesse exato momento eu tenho duas opções. Ir trabalhar e sofrer aumentando a minha conta bancária, ou, lembrar, refletir, chorar na cama.—Mas será que essa última realmente vai me ajudar a superar? Para algumas pessoas pode até funcionar, mas para mim nesse momento não.—Então eu irei ir na primeira opção, pois apesar de tudo tenho que levantar, não combina comigo ser corna e depressiva, já basta o chifre.
Finalmente tomo coragem para sair da cama, uma coisa que não quero, mas preciso. Chega de auto reflexão, choro e auto vitimismo, culpa e lembranças que apesar de já terem se passado muito tempo, com a confusão de ontem despertou um gatilho muito forte em mim e eu não quero voltar a lembrar, chega já tive uma tarde e uma noite de autosofrimento já basta.—Levanto me espreguiçando, estalo a coluna e já vou direto para o banheiro, tomar um banho, e tira toda e energia ruim do meu corpo.
Antes de entrar no box, vou diretamente para o vaso sanitário e com muita preguiça faço o que tenho que fazer, termino, me limpo e vou direto para o chuveiro, aproveito e molho o cabelo.—Temino o banho, me enrolo na toalha e vou até a pia do banheiro, abro o armário e pego minha escova e a pasta de dentes, coloco um pouco do produto bocal na escova e já começo a escovar os dentes, tiro o produto da boca, tomo um pouco de água para tirar um pouco do gosto e já começo a passar o protetor solar pelo rosto, passo bastante na região das bochechas. Lavo as mãos com resquícios do greme, desligo a torneira, me olho uma última vez no espelho antes de sair do banheiro e ir até o closet.
