CAPÍTULO 5

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Penso muito entes de pegar o telefone fixo que fica na minha mesa ao lado de um  porta retrato com a minha família

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Penso muito entes de pegar o telefone fixo que fica na minha mesa ao lado de um  porta retrato com a minha família.
Tenho que admitir que eu não quero atender, mas isso não é uma opção—Respiro uma, duas, três e finalmente atendo.

–Oi tia, tudo bem com a senhora?

–Oi vivi, estou bem, tô com tanta saudade sobrinha. Como você está?

Ouvir a voz da dona teresa é bom, ela tem o tom de voz doce e meigo.

–Estou bem tia. A minha secretária disse que a senhora quer falar comigo, o quê séria?

–Eu não posso simplesmente ligar para minha sobrinha e bater um papo com ela?

Seu tom de voz sua meio chateado e isso me faz sentir mal.

–Não é isso tia, é claro que a senhora pode me ligar quando quiser, só peguei por perguntar.—Digo uma meia verdade, já que eu sabia que ela me ligou para pedir algo, e na verdade isso que está me causando medo pois já imagino o que seja.

–Eu amo você Viviane, você que se afastou de mim depois que sua prima morreu. Mas eu hoje realmente te liguei para te pedir algo.—Ela da uma pequena pausa para continuar à falar.

–Não é nada demais também meu amor, mas, eu só gostaria de saber se você vem para a homenagem de morte da sua prima e se você poderia ajudar-me a organizar ela ease ano. Você pode?—A pergunta que eu sabia que vinha, veio e só foi ouvir que minhas mãos começaram a se tremerem, e admito que é o quê mais tenho feito desde que eu soube que era ela ao telefone.—Calma Viviane, é só respirar fundo para controlar as suas ações e o seu tom de voz.
"Essa semana Deus deu para tirar com a minha cara não é possível."—O pensamento involuntário se intensificou.

Minha tia é uma pessoa tão maravilhosa e eu á amo tanto, mas eu não vou me envolver nisso, ainda não estou preparada.—Eu me afastei no passado, pois eu não estava bem e todo o ambiente da casa de tia Teresa, as pessoas naquela época só me faziam mal emocionalmente e psicologicamente, porque as lembranças eram constante, tanto é que eu realmente deixei de frequentar a casa da minha tia, não por ela pela sua filha ao mesmo tempo que sua casa tem ótimas lembranças também foi aonde começou meu inferno. Eu sei que já se passou muito tempo, mas a ferida tá aqui ainda, junto com tudo que ela representa, mágoa, traição, trauma, vulnerabilidade e morte.—E o que aconteceu ontem me fez reviver tudo isso outra vez, cada sentimento ruim e eu indo para lá nesse momento, os sentimentos irão aumentar e eu não quero isso.—Vejo que estou a demorar a responder e volto para realidade.

–Tia infelizmente eu não poderei ir, irei viajar e não sei quando eu volto.

Sei que a minha recusa não foi bem vista, mas ela não existiu graças adeus.—Desligo o telefone depois de alguns minutos e o colocando de volta ao gancho.

Olho para minha mesa e sei que eu preciso trabalhar. O relógio da parede marca 11:00 da manhã e falta apenas  trinta minutos para um reuniõ que tenho marcada para hoje. Por já saber a pauta do assunto que irar ser discutido, não vou precisar me preparar mais.

Odeio Te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora