Aquela do Melhor Amigo (parte 2)

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Eu já estava em frente à casa dela. Tudo bem que havia se passado menos de uma hora desde que eu havia recebido a mensagem, mas isso já podia ser considerado "mais tarde", certo? Certo.

Ok, a verdade é que eu estava pateticamente eufórico de ela ter sinal de vida e não pude esperar mais tempo para vê-la.

Bati na porta três vezes seguidas chamando seu nome. A porra da campainha continuava quebrada e eu sempre me esquecia de me aventurar a consertar aquela desgraça. Fernanda era distraída demais para ouvir meros toques na porta, eu sabia. Passeei as mãos pelos bolsos da calça jeans em busca do meu celular para que pudesse alertá-la que eu já estava ali. Todos vazios, eu provavelmente esqueci em casa já que saí às pressas. Merda.

Odiava fazer isso, mas o jeito era usar sua chave reserva. Ela escondia uma cópia debaixo do tapete de boas-vindas, alegando ser tão óbvio que ninguém desconfiaria. Bem, eu não teria tanta certeza, mas isso já nos rendeu uma discussão boba sobre superproteção e eu não queria entrar nesse mérito de novo.

Entrei sem dificuldades, deixando o meu molho de chaves no aparador e chamando minha melhor amiga ainda do hall de entrada. Nem um som de volta. As paredes eram grossas, tudo bem, mas ela devia estar realmente muito ocupada pra não ter ouvido. Comecei minha busca pela cozinha, a qual encontrei vazia. Decidi então que ela devia estar no quarto e encaminhei-me para o corredor que me levaria a ele.

Assim que pisei nele, no entanto, eu escutei sons saindo do quarto. Sons extremamente parecidos com gemidos abafados. Paralisei no lugar, sem saber o que fazer. Não havia nenhum carro estacionado na rua, então era extremamente improvável que Fernanda estivesse com companhia, o que poderia apenas significar que ela estava... Se tocando.

Me senti ficar duro quase que imediatamente nas calças. Eu devia sair dali. Eu devia dar as costas e voltar pra de onde eu tinha vindo, mas meus pés não me obedeciam, eles pareciam fincados no chão como se ali tivessem sido pregados.

E se... Eu apenas continuasse ali... Ouvindo?

Não, não, a tortura era cruel demais.

Quem sabe então se desse apenas uma rápida olhada?

A porta do quarto dela estava entreaberta. Caminhei silenciosamente até li, tentando me convencer que tudo que precisava era uma imagem mental para me ajudar nas noites solitárias em que estivesse pensando nela. Os suspiros frequentes e gemidos sôfregos aumentavam de intensidade a cada novo passo meu, dando lugar a gritinhos pouco contidos e frases desconexas.

Minha mão escorregou tentadoramente para perto de minha braguilha. Mas eu não podia, não ali, não naquele momento. Me apressei então, escorando-me na parede ao lado da porta, e me inclinei sutilmente para espiar a fresta aberta.

Ah, porra.

A cena foi demais pra mim. Fernanda estava no centro de sua grande cama de casal que tantas vezes dividimos em noites de extrema bebedeira, com a blusa de alça caída em um lado expondo seu seio arrebitado e suficientemente farto, as pernas abertas e a calcinha delicada de renda branca puxada para o lado.

As mãos da garota se dividiam entre pressionar o mamilo rígido entre dedão e indicador e acariciar em círculos o botão inchado no topo da carne encharcada abaixo de seu ventre. Ela beliscava e esfregava seu grelinho, vez ou outra escorregando os dedos para seu interior. O quadril arqueava-se de tempos em tempos, esquivava-se, erguia-se, procurando sentir melhor o prazer que ela se dignara a se proporcionar. Seus dentes aprisionavam sem dó o pobre lábio inferior, que estava esbranquiçado aos redores com a força que ela dispendia na mordida, e ainda assim dali escapavam os sons mais encantadores e eróticos que eu já escutara.

[Degustação] FetichesDonde viven las historias. Descúbrelo ahora