Capítulo 26 - OHM

84 16 13
                                    

"Solo espero que al final el amor no te falte; No sabes pedir perdón, tú fuiste tan cobarde; No juegues con un corazón, porque al final se parte; Prefiero yo morir de amor, a que el amor me falte."

Sebastián Yatra feat. Ricky Martin - Falta Amor


Este dia tem sido uma merda total, mas não vou desistir, eu cansei de fugir, 3 dias ao seu lado foram o bastante pra saber que eu não aguentaria muito tempo sem dizer o que sinto, e segurá-lo em meus braços foi a gota d'água para ter a certeza de que eu lutaria por ele, que não suportaria tê-lo tão perto e não poder tocá-lo.

Fomos para a escola, eu surtei quando chegamos lá, quase disse tudo em um lugar aberto, onde qualquer um poderia nos ver, principalmente algum paparazzo ou uma fã que segue ele por todo lugar, mas não consegui segurar, esse lugar tira o melhor e o pior de mim, sempre fez.

A segurança lá é uma piada, vamos ter que falar com First, sei que isso não é coisa dele, ele jamais negligenciaria seu trabalho desse jeito. Descobrimos que o segurança do portão não estava lá porque foi dar uma rapidinha com uma das mulheres da cozinha, o maldito idiota coloca em risco a segurança de alunos e funcionários porque não consegue segurar o pau dentro das calças.

Quando descobri que crianças estão sendo atacadas por esse maníaco, um ódio tão grande me tomou, principalmente pelo fato de que ou não me contaram ou negligenciaram esses casos e não ligaram com os assassinatos, sendo que as principais ligações estão ali, o Nanon e a escola.

Na pausa para o almoço, P'Amp nos levou até a sala dos professores e nos apresentou como os novos professores de História e Música, todos aparentemente gostaram da ideia, nos cumprimentaram e parabenizaram, fizeram muitas perguntas para o Nanon, principalmente se ele largaria a carreira, ao que ele respondia que só queria tentar algo novo, afinal ele é formado em Música e tem a licenciatura. Minutos depois, o intervalo chega ao fim, nós agradecemos e dizemos que começaremos amanhã, e saímos dali.

Quando passamos pelo portão eu olho para o maldito guarda, eu quero estrangular o idiota, mas me seguro, ele pode estar envolvido na história toda. Digo ao Nanon que vamos para a PF e ele apenas assente. Entramos nos nossos carros e partimos. Não sei como cheguei ao prédio da PF, mas cheguei, estou no piloto automático.

Entro no prédio sem olhar pra trás, sei que ele me segue, eu posso sentir ele olhando pra mim. Quando chegamos a minha sala a primeira coisa que faço é ligar para o P'Aof, estou estressado com esses novos casos envolvendo os alunos. Aparentemente P'Aof também não foi informado sobre isso, eu grito, xingo e exijo que ele faça algo o mais rápido possível, pois esse caso está ficando maior e pior cada minuto. Ele diz que vai mandar recolher tudo sobre os casos e entregarem pra mim, mas que a autopsia no corpo de Yut ainda não foi finalizada. Eu agradeço, agora mais calmo e encerro a ligação.

Sento na minha cadeira, estou exausto, que porra de dia infernal. Sinto ele me olhando, seu olhar me queima. Alguns minutos se passam e finalmente chegam com as provas recolhidas na cena de hoje e os arquivos dos casos dos alunos.

- Precisamos analisar tudo isso, Nanon, cada prova por menor que seja ou mais insignificante que pareça, pode nos levar a este desgraçado.

- Pode deixar, eu quero pegar esse monstro tanto quanto você.

Passamos horas nisso, lendo, assistindo vídeos de câmeras de segurança, lendo laudos e pareceres técnicos, quando dou por mim já está escuro lá fora. Está na hora de a verdade ser totalmente dita.

- Está na hora de termos a nossa conversa, já vai dar 18:00h e minha irmã vai chegar por volta das 19:00h, pois é a hora que o Henry sai do trabalho e nas quartas nos sempre jantamos juntos. E eu quero conversar com você e resolver tudo de uma vez por todas, antes dela chegar. Vamos!

The Labyrinth of ShadowsOnde histórias criam vida. Descubra agora