Capítulo 14 - NANON

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🔞Aviso: Esse capítulo contém descrição de cenas de nudez e sexo, portanto proibido para menores de 18 anos! 🔞

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"You're the song my heart is beating to." 

Ed Sheeran - All Of The Stars

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Horas, nós estamos analisando cada pista de cada cena há várias horas. Almoçamos aqui, tomamos tanto café que acho que passarei uma semana sem dormir. Jantamos aqui, mas nada de novo surgiu. É sempre o mesmo Modos Operandi, o que muda são os medos de cada vitima que ele utiliza para a tortura.

- Espera! Que porra! – Eu grito quando de repente minha mente clareia.

- O que foi, Nanon? – Ele parece ter se assustado com meu grito.

- Inferno, Ohm, estamos olhando pro assassino, quando na verdade temos que investigar as vítimas!

- O Que? Que diabos você tá falando? – Ele me olha com uma cara de surpresa.

- Você não vê, Ohm, só vamos chegar até esse monstro quando soubermos cada detalhe da vida das vítimas, só assim descobriremos como esse psicopata sequestra suas vítimas e descobre tudo sobre elas, até seus piores medos.

- Mas que porra! Você é um gênio! – Ele diz olhando pra mim e sorrindo, inferno, eu sinto meu rosto esquentar, e ele parece fingir que não viu.

- Vamos começar a levantar as informações, mas quando digo isso é sobre tudo mesmo, quem você acha que poderia nos ajudar com isso?

- Gun, com toda a certeza pode descobrir tudo sobre a vida digital de cada um. Podemos chamar Force e Book, eles são verdadeiros atores, conseguem fingir tão bem que às vezes nem eu sei quando estão falando a verdade ou mentindo, e conseguem enganar e pegar qualquer informação.

- Ótimo, você fala com eles. Quando vamos começar o trabalho na escola?

- Amanhã mesmo, já está tudo acertado, você será o professor de música e eu de história. Mas tem mais uma coisa, olhando as fotos dos túmulos nos quais os corpos foram deixados e os túmulos dos meus familiares, as datas das mortes neles e as datas das mortes dadas pelas autópsias são idênticas, somente os dias, mas mesmo assim...

Ele para por um instante, parece tentar entender. É tudo demais, eu entendo, é demais pra mim também, parece que estou sufocando. Sabemos que cedo ou tarde teremos que sentar e conversar sobre nós dois, sobre tudo. Não nesse momento, mas em futuro próximo. Ficamos por um tempo em silêncio, ele começa a guardar as provas dentro da caixa, parece que nosso tempo juntos acabou, pelo menos por hoje.

- Vamos terminar por hoje, vou falar com os rapazes, assim que marcarmos de nos reunir eu te aviso.

- Tudo bem, eu já vou indo, descansa, nós ainda temos muito pela frente. – Eu levanto e vou me dirigindo até a porta.

- Nanon! – Eu paro e me viro para olhar pra ele. – É muito bom ter você trabalhando comigo, de verdade!

Eu não consigo dizer nada, apenas faço sinal de afirmação com a cabeça. Não conseguiria falar nem que quisesse, meu coração está bloqueando a minha garganta e batendo feito louco. Eu abro a porta e saio. Não sei como minhas pernas aguentam e nem como chego no carro, droga, não sei nem como cheguei em casa.

Eu entro em casa e vou direto pro meu quarto e depois pro banheiro, tiro a roupa e vou direto pro chuveiro, eu preciso lavar a sujeira do meu corpo. Eu estou tão cansado de tudo, e também com medo, não por mim, mas por ele. Não acho que a ameaça real seja pra mim, mas pra ele, acho que esse louco quer mata-lo. E quero saber o porquê. Não é por causa dos criminosos que ele prendeu, não isso é pessoal. Mas porquê? O que esse monstro quer com as pessoas ao meu redor? Eu e Ohm não nos falamos há tanto tempo, nem amigos conseguimos ser. A última vez que nos falamos foi no funeral dos meus pais e nem posso dizer que nos falamos muito, ele estava lá, minha rocha de sustentação, meu porto seguro.

Saio do banho me enxugo e deito na cama, olho sua foto na parede em frente a minha cama, então eu lembro da atendente, quem ela pensa que é pra paquerar os homens alheios? Começo a pensar nele, eu não posso culpá-la, ele é solteiro e tão perfeito, eu não deveria pensar nele, ele não é meu, mas não consigo esquecer o olhar dele, era quase o mesmo que ele tinha no dia em que se declarou e me beijou. Inferno, e o cheiro dele, o calor que emana daquele corpo dourado, tão lindo.

Inferno, estou excitado, agora só consigo pensar em como é estar dentro do abraço forte, cheirar e lamber sua pele, beijar aquela boca tão perfeita, de um vermelho escuro e pecaminoso, e aquele sorriso, não quero que ele sorria pra mais ninguém. Meu pau está extremamente duro, é grande e grosso, e parece estar pegando fogo por baixo da pele suave. Começo a me acariciar devagar enquanto imagino como seria ter a sua boca em volta de mim, eu conheço seus lábios de nosso breve beijo, sua boca seria quente e macia, ele me chuparia calmamente no começo, lambendo e indo devagar, ele fala que é afoito, mas nunca quando se tratou de tocar em mim, seria tão lento a ponto de me levar a loucura, então ele iria mais rápido, me chuparia até que eu pudesse me sentir chegando ao fundo de sua garganta. Sempre fui seu foco principal, meu bem estar, ele chuparia meu pau inteiro, forte, mas seria ainda cuidadoso, ele sempre foi assim comigo.

Sinto o arrepio na coluna, descendo até as minhas bolas e subindo pelo meu pau, gozo forte enquanto aperto a cabeça do meu pau, o gozo alcança minha barriga e peito, é uma sensação boa, mas vazia, falta ele aqui comigo. Nunca soube como é ter um outro corpo colado ao meu, não faz o menor sentido pra mim que fosse o corpo de outra pessoa que não fosse o dele. Suspiro, olha pro relógio na mesa de cabeceira, 21:00h, estou tão cansado, meus olhos estão pesados, só quero dormir. Meu último pensamento antes de ser levado pelo sono é sobre ele. Será que ele também se toca quando pensa em mim? Eu acho que não.

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Mais um capítulo pra vocês! Esse está mais curtinho, escrevi nos poucos minutos que fiquei sem fazer nada no trabalho, kkkkk! Mesmo assim, espero que estejam gostando! Qualquer erro, por favor me avise!

The Labyrinth of ShadowsМесто, где живут истории. Откройте их для себя