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Quando acordei, já estava de manhã e garoando. Passei minha mão pelo o outro lado da cama e não senti o corpo da minha irmã ao meu lado. Receio que ela já tenha saído para trabalhar.

Peguei meu celular para ver a hora e já se passava das dez da manhã.

Pude ouvir algumas vozes no andar de baixo. Não consegui indentificar todas.

Sentei na cama e olhei para a parede branca, esperando meu corpo acordar por completo. Enquanto isso, procurei minha cadeira por todo o quarto, encontrei ela do outro lado cama.

Não foi tão difícil eu me sentar nela. Eu não caí dessa vez, isso já é um bom avanço.

Após fazer toda a minha higiene matinal, eu troquei de roupa e fui até a escada. Não parei de pensar em como eu desceria sem cair.

— Você concorda com este plano? Já prendemos o Kai, falta a Irin e o resto do bando — um homem alto e de cabelo roxo disse.

— Com isso que você nos falou, conseguimos armar este plano que, bem provavelmente dê certo — disse uma garota loira.

— Mas, mesmo assim, precisaremos ter cuidado. Não é seguro. A Irin também não é burra — um homem alto e moreno disse.

— Ela é sim — Freen disse.

— A Irin?

— Sim. Ela mesma.

— Precisamos de um plano pra atrair ela. Chegar do nada e chamar ela pra um encontro, não vai funcionar.

— O Namjoon tem razão. Precisamos pensar em algo que não envolva a Becky — a loira que estava sentada ao lado de Freen, disse. Todos assentiram.

— Sábado à noite, certo? — Freen perguntou e os outros três assentiram.

— Você terá que puxar papo com ela enquanto isso. Vc tem até sábado pra fazer amizade com ela de novo — a garota disse.

— Ok. Eu acompanho vocês até a porta.

Depois que todos se despediram, Freen fechou a porta e escorou sua testa nela. Logo ela se virou lentamente para a escada, me vendo lá no topo, de braços cruzadas e a encarando.

— Que susto da porra, assombração! — ela colocou a mão em seu peito esquerdo e respirou ofegante.

— Assombração é seu pau, porra! O que você tá me escondendo, Sarocha? O que você tem pra fazer no sábado? — ela arregalou os olhos e me encarou. — Eu escutei toda a conversa de vocês.

— Não escutou, não. Se tivesse escutado, você saberia o que eu tenho pra fazer no sábado.

— Vai se foder e me ajuda a descer, porra!

— Você acordou de bom-humor hoje, hein — ela disse, subindo a escada, sem vontade de viver.

Ela me pegou no colo e me levou até a sala. Logo voltou para pegar a minha cadeira.

Eu não vejo a hora de ser independente dela. Meu Deus! Isso é tão chato.

Ficar dependendo de alguém para fazer tudo que eu fazia antigamente, irrita. Faz você se sentir com se fosse um incomodo na vida pessoa.

— Você quer esperar o almoço ou tomar o café da manhã? — ela perguntou, após deixar a minha cadeira ao meu lado.

— Vou esperar o almoço — disse e ela assentiu, me entregando o controle da tv.

A garota sumiu da minha vista quando entrou na cozinha. Não demorou muito para que ela aparecesse na sala com um copo de achocolatado e um pão.

— Coma! Seu bebê está com fome — ela me entregou os alimentos, fria e seca. Logo ela se jogou no sofá e suspirou pesadamente.

The Prostitute | Freenbecky G!PWhere stories live. Discover now