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Sarocha Chankimha, você é muito idiota!

Como você pôde perder suas chaves de novo, porra?

Agora estou procurando a porra da chave até na casinha dos meus gatos. Já me enfiei debaixo da minha cama e procurei no meio do meu sofá, mas não achei.

Eu já estou atrasada para o trabalho.

— Cadê você, chavinha? — deitei no chão para procurar debaixo do fogão. — Apareça, meu amor! — choraminguei.

— Freen, que barulheira é essa? — Irin apareceu na cozinha e eu tomei um susto.

— Tá fazendo o que aqui?

— Eu dormi aqui — franzi o cenho tentando me lembrar o momento exato em que Irin entrou aqui. — Você disse que sempre que eu precisasse, eu poderia dormir aqui.

— Sim. Eu disse. Mas eu disse quando ainda éramos amigas. Agora, nós somos apenas conhecidas — passei por ela e trombei em seu ombro de propósito. Ouvi ela bufar e me seguir.

— Freen, você vai mesmo ficar do lado de alguém que você nem conhece direito?

— Sim. A Becky é mil vezes melhor do que você, Urassaya — peguei minha bolsa, pronta para pedir um Uber.

— Mas você é a minha única amiga, Freen...

— Pensasse nisso antes de fazer o que fez — me preparei para abrir a porta, mas ela puxou meu braço. — Olha, eu sei que você tem problemas com a sua família e tals, mas você não tem mais uma amiga pra te consolar, Urassaya. Saía da minha casa e não volte mais.

— Mas...

— Eu sei muito bem que você faz bullying com a Becky pra fazer ela se sentir mal, só porque VOCÊ tá mal — olhei para um vaso de planta grande que tem ao lado da porta e achei minha chave. — Como você foi parar aí?

— Freen...

— É Sarocha Chankimha pra você, Irin Urassaya Malaiwong — disse e abri a porta, dando passagem para ela sair. A mesma me obedeceu e saiu da minha casa.

Fechei a porta e fui até meu carro. Eu já estava muito atrasada, então não demorei muito para ligar o veículo e ir em direção ao meu serviço.

Parei em um sinal vermelho novamente.

Quantos sinais vermelhos tem nessa porra?

Parece que eles sabem que eu estou atrasada e só colocam a porra do sinal vermelho.

— Rebecca Patricia Armstrong — deixei escapar uma risada sem querer. Quando percebi, eu estava sorrindo. — Nome bonito. Só não é mais bonito que a dona.

***

— Atrasada de novo, Chankimha — Non disse enquanto me seguia.

— Eu sei. Ouve um imprevisto — entrei no meu escritório, sendo acompanhada pelo o moreno.

— Deixa eu adivinhar — ele se sentou na cadeira. — Perdeu as chaves?

— Exato — me aconcheguei em minha cadeira e conferi o que tinha para resolver.

— Sua sorte é que você não tem nenhuma reunião hoje. Só tem que assinar alguns papéis. Ah, o Kim Jongin ligou e perguntou se você tinha assinado o contrato. Que contrato?

— Ahhh — suspirei pesadamente e cocei o topo da minha cabeça. — Eu esqueci desse bendito contrato.

— Sobre o que é?

— Tó — entreguei o papel para ele ler.

Enquanto o garoto lia, coloquei meu óculos e fui dar uma olhada em outros contratos e cartas de demissões.

The Prostitute | Freenbecky G!PWhere stories live. Discover now