Nossa, maninha. A mamãe tava preocupada, você não tava respondendo ela.

— Saí pra uma balada com as meninas.

— Ah tá, filha. Tudo bem.—  Minha mãe fala.

—  Pois é, agora tenho que sair. Boa noite, amores.

—  Boa noite! Se cuida.

Sorri e desliguei em seguida.

— Chegamoooooos! ACOOOORDEEM!  — "Falei".

— Quem morreu? —  Lorena perguntou e eu ri.

Logo elas saíram do carro.

Entramos na minha casa e as porcas nem escovaram, nem tomaram banho.

Fui fazer o mesmo que elas: dormir.

Mas eu sim! Escovei e tomei banho.

[...]

—  Valerieeeee. — Escutei me chamarem.

Acordei.

— O que vocês querem? — Pergunto a elas.

— É por esse motivo você não querer beber? —  Perguntou Lua.

Arregalei os olhos.

Ela estava com o teste na mão!

Porra mil vezes!!

Esqueci de tirar do banheiro. Que merda.

—  Calma, gente. Eu posso explicar. Foi uma gravidez suspresa, inesperada. Só quem sabe é a tia Amélia, não tive coragem de contar pra ninguém. Eu fiquei... sem chão, fiquei pensando por muito tempo.

— Calma você, garota! —  Lua disse e riu. — A gente te entende e tá do seu lado.

"Respirei aliviado."

— Ah tá, palhaças!! Amo vocês.

— Oooooooh, também te amamos. E já amamos esse bebê que você está gerando. —  Disseram e eu sorri.

— Mas e se ele não aceitar?

—  Aí a gente mata ele e manda ele se fuder, coloca uma camisa de força nele, coloca num barril e joga na água.—  Lorena falou e eu gargalhei.

—  Obrigada. —  Sorri.

—  Agora vamos comer.

[...]

Minha campainha tocou e a tia Amélia foi atender.

Estava de costas para a porta da cozinha comendo enquanto conversava com as meninas.

Do nada, uma pessoa tampa a minha cara com as mãos.

—  Quem é? Tia Amélia? —  Perguntei e as meninas riram.

Foi aí que senti um cheiro muito forte de perfume, e soube que era o uruguaio.

Me deu uma tontura enorme.

— Oi, meu uruguaio favorito.

— Se falasse o nome de outro, já sabe, né? —  Perguntou e eu ri me levantando.

Abracei ele. Esse abraço me faz se sentir segura.

Mas aí me lembrei...

—  Você não ia viajar com o time? —  Perguntei.

Ele cumprimentou as meninas e se sentou na mesa.

—  E vou, mas vamos só 12:00 horas. Vamo conversar, você disse que queria. —  Disse e olhei pras meninas que assentiram.

Entrelacei nossas mãos e ele apertou ela. Acho que ele percebeu que eu não tava muito bem.

Sentei no sofá e respirei fundo, ele me olhou atentamente a segurou minha mão.

— O que eu tenho pra te falar, é... meio complicado pra mim, foi inesperado, e eu não sei se você vai gostar. E se você não gostar eu te mato, mas te entendo. Isso pode afetar a sua carreira, eu acho. E por isso vem em pensamentos que você não irá aceitar, mas... —  Respirei fundo, peguei a mão dele e coloquei na barriga. Ele me olhou sem entender. —  Tá vendo aqui? Tem um bebê aqui dentro. E é seu, é meu... é nosso.

Ele ficou parado. Sem esboçar nenhuma reação. E já estava ficando nervosa. Apesar dele já ter dito a possibilidade de termos filhos, mas acho que ele não queria naquele momento.

— Caralho, desculpa te assustar, mas...

Não continuei pois ele levantou bem rápido.

Gelei.

—  Você tá de brincadeira? - Ele prrguntou sério e eu fiquei com os olhos marejados. —  EU AMEI, AMOR!! EU VOU SER PAI.
EU VOU SER PAI.

Ele saiu correndo pra área externa e eu fui atrás.

Vi ele tirar a blusa e pular na piscina.

As meninas e a tia Amélia sorriram olhando a cena.

Sorri emocionada.

Ele aceitou.
Ele aceitou.
Ele aceitou!

Nunca fiquei tão aflita.

Depois ele voltou e sorriu envergonhado.

Que fofo!!





Tchau tchau😘

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αutσgrαfσ. ★ - Joaquín Piquerez. Where stories live. Discover now