ＣＡＬＬ ＭＹ ＮＡＭＥ |
O mundo onde almas gêmeas são raras de se acharem, seus meios são apenas com o toque ou instanteamente, fazem com que crianças e adolescentes sonhem com uma história que muitos nunca terão a chance de ter.
Hope Mikaelson era uma garot...
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𝑪𝒐𝒎 𝒖𝒎 𝒄𝒐𝒑𝒐 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒒𝒖𝒊𝒍𝒂 𝒏𝒂 𝒎𝒂̃𝒐
Tomei mais uma dose da garrafa de um litro do bar que estava frequentando, sentindo o gosto amargo da bebida alcoólica descer pela minha garganta. Fechei os olhos e franzi meu rosto, arrepiando-me por inteiro. Após vinte minutos sentado naquele banquinho, afundei minha mão em meu bolso da calça e agarrei minha carteira, puxando uma nota de vinte dólares do cartão.
Eu estava perdido, mais precisamente chocado com o que tinha acontecido no jogo de futebol da minha turma a algumas horas atrás. Sabendo perfeitamente que a Mystic Falls High School seria interrogada por policias no outro dia, afundei meu corpo no balcão e agarrei mais uma garrafa, porém dessa vez um Whisky na mão, pronto para tomar.
Quando aquela noticia se espalhou pela arquibancada, eu sabia que havia alguma coisa de errado. Foi quando os holofotes deram a notícia e, então tive a certeza de que Mystic Falls iria mudar para sempre. Levei Hope para casa, tendo certeza que no outro dia ela não sairia de casa.
Recebi inúmeras ligações dos meus pais ao perceberem que eu não voltaria para casa. Recusei no mesmo instante e chamei um taxi para me levar até um bar perto de casa. Legacies, só atendia a maiores de dezoito anos, mas eu dei um jeito de me infiltrar lá dentro. Carregando comigo uma identidade falsa do meu pai, que encontrei dentro de uma caixa que ficava no porão. Eu sei que o que estou fazendo é errado, mas eu não tinha outra escolha.
Eu tinha que ser Martin Hughes.
━━━ Eu gostaria de uma bebida mais pesada, por favor. ━━━ Eu disse ao barman, já sentindo-me embriagado.
━━━ Você não acha que não tomou o suficiente? Foram cinco copos de tequila! ━━━ O homem exclama, naquele momento já não o ouvi mais. A tontura atingiu meu corpo, estando preparado para cair, agarrei-me no balcão e encostei a cabeça na madeira, arrancando um suspiro desconfortável do rosto.
━━━ Eu estou num dia muito ruim, amigo, eu poderia desabafar tudo para você, mas esse não é meu estilo. ━━━ Respondo, tomado pelo sono.
O barman me olhou criticamente, possivelmente pensando que eu era um grande idiota, quase desmaiado em seu banco do bar. Ofensas como essa quase não me importavam mais, consumido pelo álcool, rolei os olhos em direção à porta de saída e, levantei-me pronto para caminhar até ela, claro que percebi que aquela ideia era estúpida no momento em que tropecei nos degraus da escada e, cai de joelhos no chão. Gemendo de dor, peguei meu celular e liguei para a única pessoa que eu gostaria de ouvir a voz naquele momento.
