𝟎𝟖 ─ Rosto Machucado

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𝐓𝐇𝐄𝐎 𝐑𝐀𝐄𝐊𝐄𝐍

𝐒𝐀𝐁𝐄 𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐄 𝐌𝐎𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐃𝐀 𝐒𝐔𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 𝐐𝐔𝐄 𝐕𝐎𝐂Ê 𝐃𝐄𝐒𝐄𝐉𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐑𝐄𝐑 ou ser atropelado por um ônibus vinte e quatro vezes ─ Talvez até mais ─ só pra não levar um milhão de broncas dos seus pais na sala da diretoria?

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𝐒𝐀𝐁𝐄 𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐄 𝐌𝐎𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐃𝐀 𝐒𝐔𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 𝐐𝐔𝐄 𝐕𝐎𝐂Ê 𝐃𝐄𝐒𝐄𝐉𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐑𝐄𝐑 ou ser atropelado por um ônibus vinte e quatro vezes ─ Talvez até mais ─ só pra não levar um milhão de broncas dos seus pais na sala da diretoria?

Bem, era exatamente o que eu queria.

Enquanto eu estava segurando um saco de gelo no olho esquerdo, Caroline, a qual eu carinhosamente tinha um apego, me fuzilava com os olhos. Provavelmente me repreendendo pela briga que eu causei no campo duas horas mais cedo.

Meu pai estava conversando com a diretora e a mãe do cara que eu briguei. Lizzie por sua vez estava sentada ao meu lado olhando para o chão, provavelmente tentando assimilar que aquele olho roxo era minha forma de dizer que eu estava a protegendo.

Aquele cômodo estava quieto, tenso e sem vida. Os adultos tentavam se resolver na base da conversa, o que eu suspeitava que não tivesse nenhum resultado positivo. Josie como sempre segurava minhas mãos, como forma de consolo e segurança.

─ Como você sabe, seu filho cometeu um grande erro e terá que ser punido! ─ A diretora exclamou a Stefan.

─ Não apenas punido, mas expulso! ─ Gritou a mãe do menino, batendo na mesa da sala do diretor, ela era ruiva, tinha olhos verdes e aparentava ter menos de 37 anos. ─ Meu menino está no hospital porque aquele monstro bateu nele!

─ Você vira a boca para falar do meu filho, vaca! ─ Minha mãe exclama defensivamente.

─ Amor, acalme-se! ─ Stefan murmurou para ela tocando sua mão.

─ Como você me chamou, Salvatore? ─ ela perguntou com raiva.

─ Senhoras, por favor não briguem no meu quarto, vocês são mulheres adultas, então resolvam-se como mulheres maduras e mães responsáveis! ─ O diretor tenta amenizar a situação, fazendo os dois sentarem em suas cadeiras sujas. ─ Entendo que esta situação seja horrível, mas precisamos manter a calma!

Revirei os olhos, virando-me para Lizzie, que parecia exultante e desconfortável.

─ Se seu filho não tivesse agido como um animal, nada disso teria acontecido! ─ Ele apontou a mulher na cara de Caroline.

─ Ah, agora a Santa Maria vai se fazer de vítima? ─ Mamãe riu ironicamente. ─ Seu filho chamou minha filha de vaca, então meu filho bateu nele!

E eu deveria ter feito mais! ─ Eu pensei.

─ Você e sua família são nojentos, senhorita Salvatore. ─ A mulher cuspiu as palavras com raiva. ─ Não estou surpresa que seu filho tenha sido adotado.

Lizzie e eu ficamos em choque, foi a primeira vez em nossas vidas que ouvimos alguém falar sobre o passado ofensivo de nossa mãe. Vi a mágoa no rosto da Caroline, ela estava chateada e ao mesmo tempo irritada, levantou-se da cadeira e agarrou o pescoço da mulher contra a parede. Só ouvimos a menina gritar e Josie se levantar e ir atrás de nossa mãe.

Call my Name //Hope Mikaelson e Theo Raeken Where stories live. Discover now