Prólogo

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𝐇𝐎𝐏𝐄 𝐌𝐈𝐊𝐀𝐄𝐋𝐒𝐎𝐍

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𝐇𝐎𝐏𝐄 𝐌𝐈𝐊𝐀𝐄𝐋𝐒𝐎𝐍

Vivemos em um mundo onde ter uma alma gêmea é extremamente raro. Muitos acabam ficando infelizes porque não tiveram a chance de conhecer sua cara metade, a pessoa que você morreria para tê-la por perto, a ou o outro pedaço de seu coração.

Ansiamos por eles, mesmo que não os encontremos nesta vida. Quando conhecemos nosso gêmeo, é como se estivéssemos indo para o céu, uma sensação muito boa que pode se transformar em prazer quando comemos algo que gostamos.

A dois meios de você descobrir quem é sua alma gêmea, o toque: você sente uma eletricidade em todo seu corpo, o olhar: a cor de seus olhos mudam para rosa quando você é bruxo, quando vampiro é roxo, quando humano seus olhos brilhar e quando lobisomem seus olhos dilatam e ficam amarelos.

Quando a alma gêmea é inválida, ou seja, não existe, a pessoa vai tentar de todas as formas viver bem, pois mesmo que se esforce, nunca será cem por cento feliz.

Eu sou uma filha desse vínculo, nasci de pessoas que não procuravam seus parceiros e estavam felizes com isso. Meus pais não tinham almas gêmeas, eram inválidos, como meu tio Elijah e meu tio Fin. Eles não sabiam o que era carregar um fardo, um estremecimento e pensamentos de uma pessoa que você não conhece.

Era desesperadamente irritante, como um alto-falante de supermercado. Mas devo confessar, ele tinha pensamentos intrigantes.

Quando eu era criança, meu pai e minha tia Rebekah passavam horas explicando tudo sobre almas gêmeas, eles acreditavam que se eu soubesse quanto antes saberia conviver com isso e aceitar meu destino compartilhando meu coração, meus pensamentos e minha alma com outra pessoa.

Devo confessar que por muito tempo acreditei nisso, mas depois de sofrer com uma separação recente não conseguia nem pensar em um parceiro que me desse náuseas.

Você pode rir de mim, eu não me importo com o que você pensa agora.

Conheci Roman Gilbert aos quinze anos depois que os acontecimentos que mataram meus pais fizeram minha tia Rebekah e seu marido, que considero meu irmão, fugirem para Mystic Falls quando tinha quinze anos, era filho de Elena Gilbert com um homem desconhecido. Roman era um cara legal, extrovertido e popular, mas eu sabia que havia algo errado com ele.

Uma semana atrás ele havia chegado encharcado na minha porta, ele me disse que na época sua mãe ainda estava presa entre os irmãos Salvatore, sua mãe e seus amigos saíram da cidade para ver o mundo e entraram em uma festa estranha onde conheceu um cara muito estranho, ele tinha cabelos loiros e era alto ele tinha um olhar sério e ela não sabia o sobrenome dele. Ele descobriu que era um lobisomem e fugiu de casa outro dia para encontrar seu pai.

O fato é que todos suspeitavam que algo havia acontecido com ele.

Meu primeiro crush se chamava Landon Kirby, ele morava em New Orleans e morreu de pneumonia aos 13 anos. Lembro que fiquei muito triste com a notícia e meu pai havia me consolado por dias.

Meu pai me disse que eu tive sorte porque os meninos nunca partiriam meu coração e eu não teria meu primeiro desgosto. Ele não gostava que eu me sentisse triste, por que fazia com que eu descobrisse meu vício em festas.

─ Senhorita Gerard, estamos felizes em te ver! ─ O dono do clube "Bulky" disse assim que cheguei na porta, forcei um sorriso amigável permitindo que ele tirasse meu casaco.

Todos na cidade ─ os humanos que não sabiam sobre o sobrenatural ─ acreditavam que eu era filha adotiva de Marcel e Rebekah, nós mantivemos esse pensamento em mente para que as pessoas que quisessem me machucar pensassem que eu tinha sumido do mapa. Eu falo com meu tio Kol uma vez por semana ao telefone, ele me conta como Davina está e eu finjo que estou bem com a distância entre nós.

─ Isso é muita gentileza da sua parte senhor Palmer. ─ Respondo entrando, a música estava alta, as pessoas dançavam pra valer e o bar dos estava cheio. Viro-me para um barzinho só de energético, já que ninguém aqui me julgava ou se importava com minha idade. Abro meu bolso da calça e deixo uma gorjeta de dez reais na bancada. ─ Um energético por favor.

─ Claro senhorita. ─ Ele se vira o preparando.

─ Você é uma estudante não é? ─ Um cara me pergunta, arqueou as sobrancelhas incompreendida.

─ Por que quer saber? ─ indago desconfiada.

─ Você é a única garota desse lugar que tem uma voz juvenil.─ O cara disse me fazendo paralisar.

─ Perdão, o que você disse? ─ Eu pergunto me virando para o rapaz indignada.

─ Sua voz é alta, só estou dizendo pelo que eu ouvi. ─ O garoto respondeu pegando a bebida no balcão e bebendo na minha frente. Eu fiquei em choque, me senti ofendida.

─ Você está dizendo que eu falo alto? ─ Perguntei me exaltando.

─ Eu não disse nada senhorita. ─ Eu sabia que ele tinha debochado, revirei os olhos enfuriada.

─ Você...

─ Senhorita a sua bebida está pronta! ─ Eu agradeço pegando o copo e levantando.

─ Onde está indo? ─ O garoto pergunta me fazendo soltar uma risada nasal.

─ Estou indo embora, não vou ficar ouvindo os absurdos que um estranho como você diz. ─ Respondo já indo me distanciando do bar.

─ Eu não disse nada de mais, se isso te perturba tanto, por que falou comigo?─ mostro o dedo do meio e vou pra casa.

Talvez não tenha sido uma boa ideia vir aqui hoje.

Talvez não tenha sido uma boa ideia vir aqui hoje

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Eu demorei? Sim!
Mas aqui estou eu, o que acharam?
Bjs!

Call my Name //Hope Mikaelson e Theo Raeken Where stories live. Discover now