Capítulo Cento e Treze - Sem palavras.

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— Porque ?.

— Precisávamos de algo a mais. Chegou esse "mais".

— Vocês estão confiando muito em mim.

— Temos nada a perder.

Alguns minutos depois Zero e Emília estavam no barco em direção a ilha.

— Péssimas memorias indo pra aquele lugar ?

— Sim.

— Tem certeza ? Que quer ir ? Planejo transformar aquele lugar em um inferno quando eu chegar.

— Já não estamos no inferno ?

Zero sorria. Passava alguns minutos da saída deles e o comunicador do barco tocava, Zero o pegava e ligava.

— Troquem logo de turno !! Pegamos eles, o chefe quer o máximo de soldados aqui. Ele acha que pode ter uma rebelião. - Zero ficava tenso. Emília podia ver o quanto a expressão dele mudou. As veias dos seus músculos saltavam. Com a sua força Zero quebrava o comunicador.

— Zero ?

— Afasta-se - Disse ele se levantando.

Emília não podia acreditar no que estava vendo. Zero já era um homem alto e muito musculoso mas parecia que a cada segundo ele ficava mais.

— Eu não me importo mais, se essa droga que implantaram em mim vai me matar então me mate - Disse ele ficando maior e mais forte - Não irei perder meu irmão e nem aqueles que me importo.

— O que é isso ?.

— Isso é o resultado do que aqueles malditos fizeram em mim.

As cicatrizes que ele tinha em seu corpo ? Sumiram. O seu olho furado ? Outro foi reconstituído.

— Toda vez que eu ativo isso. Essa droga me mata aos poucos. - Disse ele tossindo e saindo sangue. - Não me importo mas - Disse ele a encarando - Siga até a ilha, eu vou nadando. Sou mais rápido. - Ele pulava do barco e ao mesmo tempo Emília o via e ele estava certo ! Ele é mais rápido. Em poucos segundos ele saia de vista.

— Que homem, meu Deus - Disse ela sorrindo. 

Zero chegava na ilha em questão de minutos. Fazia um tempo que ele não usava o que eles deram pra ele, desde que ele descobriu que aquilo estava o matando toda vez que o usava ele parou, mas aquela situação é diferente. Todos aqueles naquela ilha , seus amigos e sobrinho estavam contando com ele. Zero tinha que chegar logo e chegou.

Ele se escondeu debaixo do porto do local e escutava o que os soldados falavam, mas não era nada do seu interesse. Nadava e chegava no final, em cima dele era uma área de madeira e tinha um soldado em cima. Usava a sua audição e sentia que era apenas ele e o soldado em cima. Zero sorria. Ele dava um soco em cima e pegava a perna do soldado e o puxava pra baixo. O soldado batia na agua e nem sabia o que estava acontecendo e quando relocou a sua visão ele recebeu uma estaca de madeira no olho e morrendo em segundos. Zero estava agora em cima do porto e escutava alguns homens chegando então ele corria pra trás de uma arvore.

Zero respirou fundo. O seu corpo diminuía e com isso ficava cansado e sentia a fadiga do nado que ele fez a minutos atrás. 

— Vamos, vamos. Ultima missão e com isso posso descansar. - Ele respirava fundo fechava os olhos e tentava relaxar e com isso ele voltou a se focar. Quando abria via dois soldados passando no seu lado e com um movimento automático ele chutava o primeiro e o fazia cair enquanto o segundo nem pode ter uma reação ele dava um soco em sua mandíbula que se pode ouvir quebrar. Pegou a arma do primeiro e com dois disparos na cabeça de ambos eles morriam. Mas com isso ouve muito barulho e Zero via um posto perto dele e ia até o lugar e a primeira coisa que viu foi granadas. Ele sorria.

Ele correu pegou o primeiro soldado que viu e encobriu ele de granadas e o usou como escudo e nenhum outro teve coragem de atirar. Jogou na parede da ilha o soldado chorava tentando tirar as granadas antes de sair correndo Zero quebrou as suas duas pernas pra ele não correr, puxou duas pistolas que pegou no posto e atirando sempre nos soldados que vinha na direção dele e se distanciando Zero atirou nas granadas e fazendo tudo explodir e com isso a parede cair.

Simplesmente Zero podia ver a parede cair lentamente na sua frente e os soldados vendo a cena junto com ele. Zero os encarou e com medo todos os soldados fugiram com medo dele para dentro do complexo e Zero entrando com Sangue no olho.

— Onde está o meu irmão ? 

— Demorou muito capitão - Falou Carla sorrindo e respirando aliviada.

— Novata... - Disse ele a encarando - Não é o momento para abraços, certo ?.

— Sim.

— Plano ?.

— Tenho um... É tudo ou nada.

— Gosto de planos assim. Onde está ele.

Carla aponta para o lugar.

— Cuide das coisas daqui. Eu mesmo resolvo.

Zero corria e seu corpo aumentava de tamanho e consequentemente ele ficava mais forte. Ele esmagava a cabeça do soldado que estava na frente do portão. Mas antes de pegar a chave o soldado como em seu ultimo ato esmagou ela.

— Não irei deixar nada ficar em meu caminho... - Ele encarava o portão e socava na porta e ficava a marca do seu soco. - Eu vou... - Ele socava mais uma vez - Pegar - Mais uma vez - O meu irmão... Eu vou salvar a todos !!!

Lucas.

Ele seguia o seu avô sempre atento e sem deixar de o encarar pelas suas costas. Se lembrava de todas as vezes que jurou lealdade a esse homem, se lembrava que em suas veias tem o mesmo sangue dele. Ele sente nojo de ter como avô um homem como aquele.

Olavo sorria e então ele se virava e o encarava. Eles estavam na frente de uma porta, ja fazia alguns minutos que estavam andando. Tinham descido algumas escadas, Olavo passava o cartão dele de entrada na porta e então ela se abria.

Lucas quase pulou no pescoço dele.

— Seu maldito !!!

Ele via Sofia dentro de um cilindro cheio de agua, como estava o Dante. 

Sobreviver a qualquer custo.( CONCLUÍDO )Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ