Capítulo Trinta e Quatro - Reunião.

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— Minha querida filha ! - Disse Joana abraçava Darla e as duas choravam - Meu maior medo era te ver aqui !.

— Quando você comunicou comigo eu vim imediatamente.

— Me arrependir logo em seguida de ter feito aquilo, você deveria ter ficado e ter pedido ajuda a Carla e ao grupo dela.

— Eu sei mãe , mas não pensei duas vezes e fui até a nossa colônia e quando cheguei lá , estava tudo destruído e vi Taira.

— O que aconteceu com ela ?.

— Ela tinha sido mordida e quando ela ia falar mais pra mim atiraram nela e a mataram e depois levou nós.

— Nós ?.

— Sim... Duas garotas do grupo de lá vieram comigo.

— Essas duas iram sofrer. Quem é nova aqui não aguenta muito.

— Eu sei, mas foi estranho...

As mulheres presentes olharam ela e incluindo Joana que estavam com dúvida.

— Disseram que o chefe iria gostar delas...

— Ah.

— Como assim ? Vocês viram o chefe ?.

— Pode se dizer que sim. Algumas aqui foram até ele.

— Ele ?.

— Não, não , não fez nada com elas , só conversou e foi gentil.

— Como assim ? O chefe daqui ser gentil ?.

— Não faz sentido mesmo.

— Dizem que esses homens o tratam como um deus.

— Deus ? Porque ?.

Quem vai saber.

Enquanto isso Clara e Ana...

Clara chutava a porta uma , duas e três vezes e depois pegava a bandeja que estava a comida e jogava na porta.

— Porra !.

— Se acalme Clara.

— Acalmar ? A Darla deve tá sofrendo na mãos daqueles desgraçados , eu quero sair daqui logo.

— Eu também ! Mas concerteza não é assim que iremos sair né ?.

Clara olhava pra Ana e se acalmava e sentava no lado dela.

— Como tá a sua perna ?.

— Tá boa - Dizia ela mas fazia uma cara de dor.

— Ja está na hora de trocar os curativos ?.

— Eu aguento.

— Para de se fazer de forte Clara.

— Se fazer de forte Ana ? Por favor né ? Eu pelo menos tô tentando sair daqui.

Ana olhava pra Clara e as duas se encaravam com expressões de raiva , Ana se levantava e batia na porta.

— A outra menina precisa de ajuda !.

— O que você pensa que está fazendo ?.

— Você precisa de ajuda.

— Eu não... - Ela nem a menos terminava a fala dela que olhou pra Ana e sabia muito bem o que aquele olhar era.

" Danada , é pra eu olhar o território... ".

— Tá....

A porta de abria e via um homem de meia altura, era menos que Ana.

Sobreviver a qualquer custo.( CONCLUÍDO )Where stories live. Discover now