Capítulo Cento e Treze - Sem palavras.

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Zero momentos atrás.

Ele desligava o comunicador e respirava fundo, Emília estava no seu lado e escutou tudo.

— Eu tenho que ir até lá, até aquela ilha - Falou Zero.

Emília olhava pela janela e via no relógio da parede.

— Eles vão chegar logo.

— Quem ?.

— Soldados, eles sempre vem nesse horário pra troca de turno. - Ela olhava pro Mar e já via um barco vindo com 5 soldados - São 5, você....

— Eu dou conta, mande todos se esconder e ficarem protegidos.

Emília o encarava.

— AGORA !!

Zero se escondia nos escombros perto da praia. De longe ele via os soldados chegarem e esperando o momento certo pra aparecer.

— Cadê as pessoas desse lugar ? Nunca vi esse lugar vazio quando a gente chega.

— Sempre é uma multidão implorando para a gente levar eles. - Ambos sorriam.

Zero pegava uma pedrinha e jogava na cabeça de um dos soldados e se escondia dentro da casa.

— Que merda é essa?- Falou o soldado que foi atingido.

— O que foi ?.

— Jogaram uma pedra em mim - Ele olhava pra uma casa em sua frente e via um vulto entrando nela - Alguém entrou naquela casa. Ela precisa de uma correção.

— Só por uma pedrinha ? Que besteira.

Ele não escutava e entrava com outro soldado na casa, Zero sorria quando via que seu plano estava dando certo.

— Venha brincar - Disse um dos soldados - Não irei te machucar - Disse ele erguendo uma das armas.

— Eu adoraria brincar - Disse o Zero aparecendo na sua frente e com as suas duas mãos na cabeça do soldado ele girava e quebrava o seu pescoço e com o segundo soldado quando iria agir uma faca acertava em seu olho esquerdo mas antes ele atirava pra cima e chamando atenção dos outros soldados de fora.

— Que isso ?.

— Balas ? .

Zero pegava as duas armas em mãos dos soldados e saia da casa atirando nos três soldados restantes. Com coletes aprova de balas, eles não morreram mas fizeram eles caírem por conta dos impactos e com isso Zero pulou na garganta de um e a cortando com o segundo ele ele jogou outra faca e perfurando o olho direito e se jogando nele finalizando girando a faca e matando. Faltava um, ele estava com a arma apontada na cabeça do Zero.

— Não sei quem é você. Mas hoje você morre - Disse o soldado, quando ia atirar uma bala atravessava a sua cabeça e caia morto na frente de Zero que olhava logo atrás do corpo sem vida do soldado estava Emília com uma 38. Ela estava sorrindo.

— Eu disse que atirava bem.

— Eu disse pra se esconder.

— Não sou boa com ordens - Disse ela dando um soco no peito dele.

— Eu vou pegar o barco e irei pra ilha. Quer vim ?.

— Faz muito tempo que não vou pra ilha.

— Você disse que ia haver uma troca de turnos. E os soldados que estão aqui ?.

— Fique tranquilo, estamos esperando esse momento a muito tempo - Disse ela erguendo a mão direita e Zero via todos os adultos daquele lugar com uma arma.

Sobreviver a qualquer custo.( CONCLUÍDO )Where stories live. Discover now