As duas passaram aquela noite juntas e foi a melhor noite de ambas porque foi o dia que elas perceberam que se amavam , mas tinha um empecilho... O pai de Ana.
— Estou com saudades do Lúcio... Cadê ele filha ?.
— Não sei pai...
— Que houve ?.
— Eu e ele terminamos.
— Mas porque ? Vocês dois são lindos juntos, já estava pensando em meus netos.
— Pare pai, eu Não... gostava dele.
— Já sei.
Ana ficou séria , ela estava arrumando a sua bolsa pra ir a sua escola e deixou cair seu caderno.
— sabe ?.
— Sim...
— Pai...
— Você está gostando de outro menino ? Não estou certo ?.
Ana balançou a cabeça pra lá e pra cá.
— De certo modo.
— Sabia ! Quando começar a namorar , traga ele pra cá ! Certo ?.
Ana saia da sua casa e via Clara na frente de sua casa. Só de olhar a Clara já sabia que era.
— Nada ?.
— Nada querida...
— Não tem problema. - Disse ela pegando a mão de Ana. - Vamos ?.
— Vamos - Disse Ana sorrindo.
As duas foram até a escola delas de mãos dadas , a escola ficava a uns 20 minutos andando, era tranquilo pra Clara a Ana ficava quase sempre cansada.
— Você é rápida de mais - Disse Ana.
— Tenho pernas fortes.
— Se um dia você perde uma de suas pernas você irá sofrer.
— Jamais irei perder - Disse Clara sorrindo e dando um selinho em Ana que ficou toda corada de vergonha.
Elas chegavam a escola e encontravam o amigo delas, Jorge.
— Oi gatinhas - Disse ele e já vendo algo de diferente nelas e logo sorrindo e foi no meio delas - Vocês estão né ?.
Ana ficou corada.
— Sim - disse Clara.
— Finalmente.
— Para , ainda não queremos que ninguém saiba - disse Ana.
— Porque ?.
— O pai dela.... - Disse Clara.
— Que chato. Tá tudo certo pra a gente ir pra casa de Ana ? Pra fazer o trabalho de história.
— Confirmado Ana ? - Disse Clara.
— Sim, sim.
Chegando de noite....
Alguém batia na porta da casa de Ana...
O pai dela abria e logo fechava a cara.
Era Jorge.
— Você ?.
— Euzinho sim.
— Não gosto de pessoas como você...
— De gay ?.
Ele fechava a cara.
— Pai, por favor. Vem pro quarto, a Clara já está lá.
— Cuidado filha com esse tipo de gente.
Ana fechava a cara e no fundo tinha uma enorme tristeza.
Os dois subiam e entravam no quarto dela e fechava a porta.
— Como você aguenta ?.
— É meu pai.
Ana se deitava na cama e Clara a abraçava forte e Jorge a olhava e fazia pose.
— Vou ficar na vela né ?.
— Claro - Disse Clara beijando Ana.
— Oh vida.
Demoraram apenas 1 hora pra eles terminarem o trabalho, ao todo 90% dele foi Jorge que fez.
— Finalmente terminamos.
— Eu né querida.
— Sim amigo - Disse ambas sorrindo.
— Que hora é ?.
— 21:00, é cedo. Fiquem aqui mais um tempo - Disse Ana.
— Eu irei ficar a noite toda, irei pedir a mamãe a ficar aqui , certo amor ? - Disse Clara.
— Minha cama é sua cama - Disse Ana sorrindo.
— Adoro.
— Gente.... Eu tô aqui ? Viram ?.
— Vai ficar ?.
— Não, não. Vou agora.
— Cuidado viu ?.
— Sempre tenho.
Jorge saia da casa de Ana com o trabalho de história.
Ana e Clara estavam na cama se olhando e cada uma mexia no cabelo da outra e ambas acabavam tendo sorrisos quando seus olhares se encontravam.
DU LÄSER
Sobreviver a qualquer custo.( CONCLUÍDO )
Science FictionDepois de uma pandemia mundial o governo global fez uma vacina onde os próprios dizem que é efetiva , logo após que 50% da população mundial é vacinada acontece uma catástrofe onde os vacinados morrem e voltam a vida e virando criaturas que comem re...