Capítulo Trinta e Nova - Clara e Ana , parte 2.

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As duas passaram aquela noite juntas e foi a melhor noite de ambas porque foi o dia que elas perceberam que se amavam , mas tinha um empecilho... O pai de Ana.

— Estou com saudades do Lúcio... Cadê ele filha ?.

— Não sei pai...

— Que houve ?.

— Eu e ele terminamos.

— Mas porque ? Vocês dois são lindos juntos, já estava pensando em meus netos.

— Pare pai, eu Não... gostava dele.

— Já sei.

Ana ficou séria , ela estava arrumando a sua bolsa pra ir a sua escola e deixou cair seu caderno.

— sabe ?.

— Sim...

— Pai...

— Você está gostando de outro menino ? Não estou certo ?.

Ana balançou a cabeça pra lá e pra cá.

— De certo modo.

— Sabia ! Quando começar a namorar , traga ele pra cá ! Certo ?.

Ana saia da sua casa e via Clara na frente de sua casa. Só de olhar a Clara já sabia que era.

— Nada ?.

— Nada querida...

— Não tem problema. - Disse ela pegando a mão de Ana. - Vamos ?.

— Vamos - Disse Ana sorrindo.

As duas foram até a escola delas de mãos dadas , a escola ficava a uns 20 minutos andando, era tranquilo pra Clara a Ana ficava quase sempre cansada.

— Você é rápida de mais - Disse Ana.

— Tenho pernas fortes.

— Se um dia você perde uma de suas pernas você irá sofrer.

— Jamais irei perder - Disse Clara sorrindo e dando um selinho em Ana que ficou toda corada de vergonha.

Elas chegavam a escola e encontravam o amigo delas, Jorge.

— Oi gatinhas - Disse ele e já vendo algo de diferente nelas e logo sorrindo e foi no meio delas - Vocês estão né ?.

Ana ficou corada.

— Sim - disse Clara.

— Finalmente.

— Para , ainda não queremos que ninguém saiba - disse Ana.

— Porque ?.

— O pai dela.... - Disse Clara.

— Que chato. Tá tudo certo pra a gente ir pra casa de Ana ? Pra fazer o trabalho de história.

— Confirmado Ana ? - Disse Clara.

— Sim, sim.

Chegando de noite....

Alguém batia na porta da casa de Ana...

O pai dela abria e logo fechava a cara.

Era Jorge.

— Você ?.

— Euzinho sim.

— Não gosto de pessoas como você...

— De gay ?.

Ele fechava a cara.

— Pai, por favor. Vem pro quarto, a Clara já está lá.

— Cuidado filha com esse tipo de gente.

Ana fechava a cara e no fundo tinha uma enorme tristeza.

Os dois subiam e entravam no quarto dela e fechava a porta.

— Como você aguenta ?.

— É meu pai.

Ana se deitava na cama e Clara a abraçava forte e Jorge a olhava e fazia pose.

— Vou ficar na vela né ?.

— Claro - Disse Clara beijando Ana.

— Oh vida.

Demoraram apenas 1 hora pra eles terminarem o trabalho, ao todo 90% dele foi Jorge que fez.

— Finalmente terminamos.

— Eu né querida.

— Sim amigo - Disse ambas sorrindo.

— Que hora é ?.

— 21:00, é cedo. Fiquem aqui mais um tempo - Disse Ana.

— Eu irei ficar a noite toda, irei pedir a mamãe a ficar aqui , certo amor ? - Disse Clara.

— Minha cama é sua cama - Disse Ana sorrindo.

— Adoro.

— Gente.... Eu tô aqui ? Viram ?.

— Vai ficar ?.

— Não, não. Vou agora.

— Cuidado viu ?.

— Sempre tenho.

Jorge saia da casa de Ana com o trabalho de história.

Ana e Clara estavam na cama se olhando e cada uma mexia no cabelo da outra e ambas acabavam tendo sorrisos quando seus olhares se encontravam.

Sobreviver a qualquer custo.( CONCLUÍDO )Där berättelser lever. Upptäck nu