Assassin's Creed Áurea

Cap. 1 A Chegada

Após alguns minutos de velejo pelo mar calmo, assim no primeiro avistamento, o navio parece ter chegado ao seu destino.

O capitão de imediato, se retorcendo para virar o timão, começa a alerta-los para os preparativos de chegada, cada um a seu posto, levantando as velas e liberando o convés. Em primeiro posto saem os passageiros do navio.
Haviam ali algumas pessoas no porto à espera da embarcação, de belas vestimentas cumprimentando e abraçando alguns tripulantes.

— Bom, finalmente chegamos! A famosa Terra de Vera de Cruz, o Brasil.
— Sim meu senhor, até que é bela as terras, ademais com essa esbelta recepção!
— Contudo, não se deixe levar pelos a cômodos de chegada, vamos fazer um reconhecimento, conhecer um pouco mais deste novo território.
— Certamente meu senhor.

xxxxxxXXXXxxxxx

Álvaro e Filip estão conhecendo o lugar, que parece totalmente diferente para seus olhos. Eles passam um dia buscando adquirir o máximo de tudo.

No dia seguinte, em alguma área comercial de Salvador.

— Garoto, mande um abraço ao Coronel Tomás por mim!
— Tá certo Senhor Rios, o senhor já me disse isso antes do meu pedido.
— A carroça já está a caminho, mais uma vez obrigado rapazinho.
— Até, Senhor Rios! - Luke sai acenando.

{Nossa finalmente, sempre levo horas para sair desse mercado}

Luke sai caminhando pela rua, observando as pessoas, sempre que dá ele arruma um jeitinho de pegar alguns alimentos e coloca na sua sacolinha, a qual sempre leva para essas ocasiões.

{Cara essas maçãs tão com uma cara boa, uma droga que gastei tudo na compra do seu Tomás, tô sem um réis, talvez se eu tentar disfarçar, ele não ligue em eu pegar algumas}

— EI GAROTO, CÊ NÃO PAGOU POR ISSO!!!

Luke escuta o grito e sai disparado, ele consegue passar com facilidade entre as pessoas, conseguindo despistar os homens da barraca.

{Ufa essa foi por pouco mesmo, Ops..}
Luke acaba se esbarrando em um cara de casaca todo branco.

— Me desculpe, é que estou apressado! — Explica Luke.
— Peço perdão pela entrada, fui muito descuidado também. - Diz o homem.

Luke se levanta vagarosamente fixando o olhar no homem.

— Bom onde estão meus modos! Sou Álvaro Ezequiel, venho de Portugal! — Estende-lhe a mão ao garoto, mas fica sem resposta.
E Lhe apresento também Filip, um amigo próximo.
— Um prazer em conhecê-los, mas tenho que ir. - Tenta sair caminhando Luke, até ser segurado por Álvaro.
— Agora você se identifica a nós, e entregue o que roubou, então daremos as costas, tudo bem?

Luke desvia seu olhar a esquerda de Álvaro, expressando medo, como se alguém estivesse lhe causando desconforto. Álvaro percebe e desvia o olhar como planejado por Luke, junto com Filip, assim que volta sua atenção à Luke, o garoto já havia fugido. Rapidamente eles o procuram e o avistam.

Luke corre desviando das ruas para os becos. Ele sobe numa caixa de madeira ao lado de uma parede, e consegue subir no telhado de uma casa tranquilamente, passando por cima e descendo do outro lado.

Álvaro e Filip o vêem fazendo isso e se surpreendem, eles decidem se separar, Filip por baixo e Álvaro por cima, para não o perderem de vista.

Luke parecia está convencido de que conseguiu escapar deles.

Até ver Filip na saída do beco, surpreendendo Luke, que tenta voltar, mas ao se virar se esbarra outra vez com Álvaro.

— Terminou? - Diz Álvaro cruzando os braços.

Esses caras parecem saber o que fazem tão bem quanto Luke achava que podia.

— Garoto estamos do seu lado, sabemos a dificuldade que passa, mas como acha que vai mudar as coisas do jeito que está?
— É só uma maçã! — Diz Luke.
— Do jeito que estás, certeza que não levas mais alguma coisa nesta bolsa?

Luke parece exausto e já não tem para onde fugir, então ele cede ao Álvaro, abre a sacola e mostra tudo o que há dentro dela.

— Realmente ele está certo! — Diz Filip.
— Olha viemos aqui para o Brasil lhe ajudar, há algo aqui maior que todos nós, e precisamos contar com seu apoio.
— No que exatamente? — Pergunta Luke.
— Somos... Membros de um Esquadrão, de guerreiro... Viemos de Portugal, após uma série de ataques estratégicos, sendo o último ponto o Brasil. Algo que envolve o imperador de seu país, Dom Pedro II.

Luke regala os olhos e começa a se interessar pelo assunto.
— Você trabalha com o que? — Pergunta Álvaro.
— Eu não deveria está dizendo, mas sou um escravo, trabalho para um coronel dessa cidade junto com minha família. - Diz Luke.

Filip e Álvaro trocam olhares, e assumem que devem ajudar o pobre garoto.

— Eu sinto muito por isso, não era bem o que viemos fazer mas, iremos ajudá-lo, vi que suas habilidades são boas, você seria um ótimo membro para nosso grupo! — Fala Álvaro.

— Escute, preciso primeiro entender sua situação, então daremos início a um objetivo. Você será útil nesse plano, tome essas moedas, provavelmente alguém reportará para o coronel esse furto da maçã, espero então obter uma oportunidade de libertá-los, assim que libertar você, iremos buscar sua família. — Explica o plano Álvaro.

Luke sai desconfiado, mas aceitando a ideia, já que esse plano de fugir era assunto entre ele e Lozano há muito tempo atrás.

— Pretende mesmo confiar no garoto, senhor? - Pergunta Filip.
— É muito arriscado, deveríamos prosseguir com a missão principal! — Continua falando Filip.
— Ele provou ser bem corajoso, quase conseguiu nos despistar antes, tem habilidade, isso garanto, se conseguirmos ajudá-lo, poderia ser um membro fácil para nossa nova Ordem aqui. — Fala Álvaro.
— Pretende mesmo montar uma equipe aqui? Lembra do que aconteceu com a última? — Questiona Álvaro, Filip.
— Sabemos o potencial dele, temos que estar preparados. — Encerra a discussão Álvaro.