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001 — Bem-vindos(as) a minha fanfic do Carlisle! Quero muuuuitos comentários e votinhos, ok?




"Eu te conheci no escuro

Você me acendeu"


Clarisse Swan

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Clarisse Swan

"parte um"


RESMUNGUEI UM PALAVRÃO ENQUANTO dirigia o carro do meu irmão até o hospital. Mesmo que Charlie fosse xerife da cidade, eu nunca me preocupei por ele ter uma profissão perigosa, afinal, era Forks, raramente algo acontecia naquela cidade. Porém, hoje foi um dia diferente e meu irmão acabou sendo chamado para ajudar em um incêndio que aconteceu em uma casa, quase na divisa de Forks com a cidade vizinha.

O seu colega de trabalho, Cameron, não me informou com detalhes o que havia acontecido, apenas que Charlie estava no hospital.

Estacionei o carro de qualquer jeito no estacionamento e corri para dentro do prédio, a recepcionista havia sido uma colega de escola do meu irmão, então quando coloquei as mãos no balcão, ela apenas me encarou com solidariedade.

— Ele está em uma das macas da emergência, mas o novo doutor está cuidando dele — Lisa colocou a mão na minha — Não tem com o que se preocupar, Clary.

Apenas concordei e corri para a emergência, não foi difícil achar meu irmão, pois havia dois polícias ao redor da maca, junto com um homem que eu nunca havia visto na vida, provavelmente era o novo médico.

— Charlie!

Meu irmão fez uma careta ao me ver e olhou para os seus colegas.

— Qual de vocês ligou para a Clary? Eu disse que não precisava — resmungou, mal humorado. Se olhares pudessem matar, eu tinha certeza de que seus dois colegas já estariam sem vida no chão — Olha, eu não sei o que eles te falaram, mas tô bem.

— Na verdade, seu irmão tem algumas queimaduras leves e um pulso torcido, mas tirando isso, ele está ótimo — o homem loiro disse, então se virou para mim e sorriu, me fazendo perder o ar — Prazer, sou Carlisle Cullen.

Ele me ofereceu a mão e lentamente, eu aceitei. Sua pele estava gelada, mas deveria ser apenas o ar condicionado do hospital.

— Sou a Clarisse, irmã mais nova do resmungão ali.

Charlie bufou.

— Você deveria estar estudando — retrucou, me encarando com os olhos estreitos — Na verdade, você não deveria ter chegado tão rápido, andou ultrapassado o limite de velocidade de novo? Não pense que não vai receber multas apenas por ser a minha irmã.

Revirei os olhos e empurrei os dois policiais, que tentavam disfarçar a diversão.

— Primeiro, eu estava com enxaqueca e acabei faltando, então estava em casa, segundo... Não é como se eu fosse causar um acidente em uma rua vazia por estar acima do limite de velocidade, pelo amor de Deus.

Meu irmão encarou o doutor.

— Clary está fazendo faculdade de veterinária em Portland — contou, sem esconder o orgulho — é a melhor da turma!

Senti meu rosto esquentar quando Carlisle me encarou, havia um sorriso divertido em seu rosto, eu só queria me esconder. Quando meu irmão começava seus discursos sobre como minhas notas eram incríveis, eu sabia que precisava desviar o assunto antes que ele ficasse falando por horas.

Charlie não era alguém falante, mas quando se tratava de algo que o deixava orgulhoso? Há! Eu já tive que ouvir ele falando por duas horas sobre o peixe incrível que pescou com Billy.

— Bobagem — falei, desesperada para o cortar — Então, quando vou poder levar meu irmão para casa?

Carlisle olhou para Charlie, meu irmão havia voltado para a expressão azeda.

— Ele vai precisar ficar mais algumas horas aqui, para a gente garantir que ele não teve uma concussão... Mas pela manhã, ele já pode ir para casa, irei dar um atestado para que Charlie possa descansar por alguns dias.

Meu irmão franziu a testa.

— Eu não preciso de um atestado, não posso ficar em casa, a delegacia vai ficar um caos sem mim.

Revirei os olhos.

— Trabalha um total de cinco pessoas na delegacia, maninho — resmunguei — eles podem sobreviver sem você alguns dias. Aliás, qual foi a última vez que você tirou férias?

Cameron tossiu.

— Eu e Daniel estamos nos retirando. Ligue se precisar, xerife — ele disse, então se virou para mim, bagunçando meus cabelos — Cuide do velho, baixinha, você sabe como ele é teimoso.

— Vou o obrigar a ficar de repouso, nem que eu tenha que algemar ele na cama.

Os dois gargalharam e foram embora, então me virei para meu irmão que parecia querer me matar, se eu fosse mais jovem, ele provavelmente iria tentar me deixar de castigo por um mês inteirinho.

— Esperamos que isso não seja preciso — Carlisle comentou, tentando esconder a diversão — Foi um prazer lhe conhecer, Srta. Swan. Se precisarem de mim, só me chamar.

Concordei e o observei se afastar de nós, então me sentei na cadeira vazia ao lado da maca. Meu irmão me encarou, uma expressão satisfeita surgindo em seu rosto, o que chamou a minha atenção, então fez um sinal para que eu me aproximasse, o que imediatamente fiz.

— Você não ligou para Bella, certo?

Bufei baixinho e me afastei. Bella era a filha de Charlie, minha sobrinha, fazia quase dez anos desde a última vez que ela havia vindo para Forks para passar algum tempo com a gente, a garota parecia preferir morrer do que vir para cá.

— Porque eu ligaria para ela?

Ele deu de ombros.

— Bom...

— Charlie, não podemos obrigar a Bella a vir para cá — murmurei — Ela não quer e já deixou claro, então melhor não ficarmos insistindo.

Meu irmão foi rápido em disfarçar a decepção, o que partiu meu coração.

— Legal o novo doutor, não é? — falou, mudando de assunto. Meu olhar vagou até onde Carlisle estava, atendendo outro paciente — Forks tem sorte de um homem com o currículo dele decidir vir morar aqui e trabalhar no nosso hospital, espero que os moradores não comecem com fofocas, como sempre fazem com pessoas novas.

— Fofocas são inevitáveis nessa cidade.

Meu olhar vagou novamente até onde Carlisle Cullen estava, o que um doutor tão bom como ele estava fazendo em uma cidade tão pequena e sem graça como Forks?

Todas as mulheres que estavam na emergência, fossem enfermeiras ou pacientes, estavam suspirando pelo homem e encarando sem fazer questão de disfarçar, chegava a ser ridiculo. 

Say You Won't Let Go | Carlisle CullenOù les histoires vivent. Découvrez maintenant