Depois de um tempo desde que tudo desmoronou na vida de Jin-ah ela resolveu voltar a casa que era de seus pais em Mid Vallien e apesar de não estarem mais vivos eles haviam deixado o lugar para sua única filha, a casa em que ela viveu na infância.
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Desde a última visita e ajuda que a Jin-ah recebeu dos membros do bando vizinho se passaram dois dias, ela seguia focada em sua mudança, e hoje seu foco seria finalmente arrumar o seu lugar de conforto.
Ela era uma ômega e isso já queria dizer muita coisa sobre tudo que precisaria para seu novo lugar, mas por ser algo bastante delicado ela decidiu comprar novo tudo que iria entrar naquele cômodo, pois seus panos, cobertores, travesseiros e afins ainda eram da época que era casada e ela nem ligava muito para aquilo, mas seu lugar de conforto é onde ela passará por seus períodos, ficando extremamente sensível, manhosa, carente e com sua libido bem aflorada então não, definitivamente ela não iria querer algo ali que lembrasse minimamente sua vida medíocre onde ela passou tanta merda em cada um de seus ciclos ao lado daquele calhorda, não, estava decidido, tudo ali seria novo para sua nova fase de vida.
Antes de começar a se dedicar ali ela foi para o lado de fora da sua casa para poder regar suas flores que estavam tão lindinhas que só de olhar para elas ela suspirava lembrando de como foram plantadas o que a fazia se lembrar do Seungmin e do Felix e as vezes ela se pegava desatenta com seus pensamentos neles e até nos outros daquele bando que desde que ela chegou em Mid Vallien foram tão legais com ela mas logo se cobrando o mínimo de juízo para poder parar de lembrar deles, e bem ali molhando suas mudinhas ela cantarolava uma música que amava muito e sem perceber ela acabou chamando a atenção do Changbin que também regava suas flores do outro lado da rua.
...
— Você quer muito ir vê-la né Binbin? — O Hyunjin que estava comendo uma maçã despreocupado parou na porta de entrada sorrindo por reconhecer a voz da sua vizinha que ele já tanto adorava.
— Ain Hyunnie eu quero tanto, por que assim, eu não falei tanto com ela como vocês sabe, nosso primeiro contato foi tão... — Ele mordeu o lábio meio choroso — Tão rapidinho, nós só trabalhamos que nem dois malucos.
O alfa riu com a carinha de seu precioso ômega.
— Oh meu querido vem aqui vem. — O Changbin desligou a torneira e foi até ele. — Isso, me abrace amor. — E assim o ômega fez.
— Seu cheiro alfa, por favor?
— Claro meu amorzinho, tudo por você meu perfeito ômega.
Ele liberou mais do cheiro de chocolate com hortelã e o Changbin choramingou pelo agrado, e deu uma leve mordidinha no peito do alfa.
— Aí amor — ele sorria — Você sempre faz isso, uma graça, mas as vezes dói sabia?
— Dessa vez doeu? — Ele olhava para cima para encarar o mais alto.
— Não meu amor, foi mais o susto mesmo. — Ele apertou uma das bochechas do ômega — Tão lindo meu pequeno.
