Mauro põe as coisas no seu lugar

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Foi uma segunda-feira agitada na oficina, com muitas entregas, novos clientes, trabalhos para terminar. Mas tudo correu bem, o João estava muito bem disposto e fazia tudo o que era necessário ainda mais rapidamente do que o costume. O dia não podia ter começado da melhor maneira, com o Mauro a ajoelhar-se e oferecer-lhe um broche e um beijo, claramente algo que nunca tinha feito a outro homem, claramente algo que só faria ao João, amigo de sempre.

Mas também o Pedro ia enviando SMSs durante o dia, ajudando à boa disposição. João sentia-se desejado e protegido, tanto pelo sócio e amigo como pelo namorado, e parecia-lhe não haver nenhuma incompatibilidade entre os dois. Vivia o melhor de dois mundos, um amante no trabalho e um namorado depois do trabalho, ambos conscientes disso, ambos sem problemas com isso. Ou assim pensava o João.

Já Mauro sentia várias emoções contraditórias. Por um lado o João era um amigo, o melhor amigo, mas só um amigo. Era casado, a mulher estava grávida e apesar de ter descoberto que o prazer sexual é possível de obter também com um homem, ele era hetero, sem dúvida hetero. Mas por outro lado a ideia de que o seu sócio, amigo e buraco sempre disponível para o seu pau tinha agora um namorado irritava-o um bocado.. sentia que podia perder a fidelidade canina que João sempre lhe dedicou. Foi por isso que nessa manhã quis vincar a amizade que lhe tinha, fazendo o que nunca imaginou fazer, ajoelhar-se perante outro homem e mamar-lhe o pau, deixar que esse pau se aliviasse na sua boca e engolir toda aquela porra sem queixume. Um sabor estranho, forte, uma textura mole, esquisita.. não foi especialmente agradável, mas foi um sacrifício para mostrar ao João que podia contar com ele, que ele estaria sempre ali. 

Mas não chegou para o sossegar, ele via os sorrisinhos do João para o telemóvel e imaginava as mensagens do namorado. Certamente iam-se encontrar depois do trabalho, como dois pombinhos. Tudo bem, mas... o João era dele em primeiro lugar.

Esse era o pensamento que lhe dominava a mente quando o João entrou no escritório para dizer que tinha fechado a porta e em breve iria para a piscina, nadar com o Pedro. Disse isto com um sorriso, casualmente, como se não houvesse nada a desculpar, como se o Mauro não lhe tivesse dado uma prova de amizade maior do que algum dia poderia imaginar apenas umas horas antes.

- João, sobre esta manhã...

- Sim?

- Tudo o que eu disse e fiz foi sentido mas.. isso não muda nada em relação ao que tínhamos decidido antes. Nesta oficina tu és meu, o teu corpo é meu, o teu cu é meu.

Enquanto terminava a frase, dita em tom que não admite discussão, já Mauro se tinha levantado e agarrado os braços de João pelas costas enquanto o pressionava a vergar-se sobre a mesa. Pressionava o pescoço do João contra o tampo e, embora apanhado de surpresa, João não ousou resistir.

Foi uma foda rápida e bruta. João não protestou, tentou conter os gemidos e aguentar o mangalho do Mauro que lhe entrava pelo corpo dentro sem pedir licença, sem preliminar, sem cuidado. Mauro sentiu-se mais seguro de si com o silêncio e passividade do amigo e fodeu como quis, com força, com rapidez, pra soltar a porra que lhe enchia os tomates desde manhã. Rapidamente soltou um urro e ejaculou com abundância nas entranhas do sócio. João não dizia nada, tinha os olhos um pouco húmidos da dor e aspereza, mas aquilo já não era novo, já tinha aceitado o seu destino, o episódio da manhã era a exceção, esta seria a regra. O seu pau meio duro deixou umas gotas de líquido pré-ejaculatório no chão do escritório, mas João não se veio, nem esteve perto disso, foi tudo demasiado rápido e bruto. Quando Mauro retirou o seu caralho ainda inchado de dentro de si limitou-se a subir as cuecas e calças. Mauro agarrou-o e virou-o para si, cara a cara, agarrou-lhe o maxilar e disse "Lindo menino", forçou a abertura da boca e cuspiu-lhe lá dentro.

- Pronto, já podes ir ter com o teu namoradinho.

Mauro estava aliviado e satisfeito. A sua autoridade não foi desafiada, o João podia ir ter com o namorado, mas no seu cu era a porra do Mauro que já lá estava e na boca era também a sua saliva. O João era seu, estava marcado e continuaria a ser marcado sempre que lhe apetecesse.

De sócio a escravoWhere stories live. Discover now