Um novo nível de intimidade

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Mal o João se voltou para a parede o Mauro procurou com os olhos cada centímetro do seu rabo em busca de indícios da sova que ele levou no dia anterior. Antes de tudo precisava de uma prova de que aquilo que tinha visto pela janela das traseiras não foi um sonho. E ali estava de lado, uma pequena pisadura. Nem pensou, instintivamente tocou-lhe com os dedos.

- Que tens tu aqui? Magoaste-te ou alguém te magoou?

O João estremeceu ao sentir os dedos do amigo na sua nádega, mas logo gelou ao ouvir aquele "alguém te magoou". De onde vinha aquela insinuação? Respirou fundo e defendeu-se.

- Ora, deve ter sido enquanto rolava debaixo dos carros e suei o dia inteiro enquanto tu ficaste alapado no escritório.

O Mauro não ia deixar aquilo assim, e também não ia deixar a nádega que a sua mão continua a apalpar. Tudo aquilo lhe parecia natural, era o seu sócio, toca-lo na nádega era um direito seu, uma intimidade que tinham. Mas na realidade não era nada normal. Sim já houve uns tapas na brincadeira, o Mauro tinha muito essa mania, mas era um tapa de um segundo e acabou. Antigamente também tinha havido alguns toques mais ousados no pau, mas sempre coisas breves, "a brincar", nunca mais que isso. O João sabia disso e estranhou o tempo que aqueles dedos estavam a levar no toque da sua pele.

- Larga lá, Mauro. 

Disse e deu um tapa na mão do amigo. Queria voltar-se para deixar de ter o rabo voltado para o amigo, mas aquela situação estava a provocar-lhe uma ereção e já sabia que se se voltasse agora ia ter que ouvir piadas do amigo e por isso continuou de costas. E por isso a mão do Mauro não resistiu e voltou para onde estava, massajando a parte pisada da nádega do amigo.

- Massajar ajuda a curar, está pisado... como é que terás feito isto?

Lentamente levantou a mão e não resistiu a dar um tapa mais forte.

- O menino anda-se a portar mal e a esconder do amigo.

Aquele tapa foi a gota de água, o pau do João estava agora visivelmente duro e voltar-se não era opção. Reduziu discretamente a temperatura da água enquanto se tentava livrar do amigo.

- Vá deixa-me acabar o meu duche em paz.

- Ora essa, não há aí nada que não tenha visto antes. Relaxa, andas muito esquisito. Não gosto disso. Somos amigos caramba, deixa-me apreciar o teu rabo.

- Não sei se a Gabriela ia gostar de saber que andas a apreciar outros rabos.

- Se a Gabriela não quer que eu aprecie outros rabos devia dar-me o dela, mas não dá. Então deixa-me ao menos olhar para o teu, que não lhe fica atrás.

What!? Aquela conversa estava a descarrilar... o João já não sabia o que fazer e a o pau agora totalmente vertical e duro com a conversa e toques do amigo. Voltar-se não era opção e de onde diabo vinha aquela conversa. A gravidez da Gabriela devia estar mesmo a dar cabo da cabeça do Mauro, de quem nunca ouviu semelhantes comentários.

- É que não fica mesmo e caramba, um cu é um cu, vocês gays é que têm sorte, fodem quanto querem.

Mauro já falava sem pensar, o que dizia era o que estava a sentir e voltou a agarrar as nádegas do amigo, agora com as duas mãos, uma em cada, agarrou, apalpou e separou vendo o cuzinho do amigo a piscar no meio.

- Mauro, já chega! Que raio estás a fazer?

- Bah, vais dizer que não gostas?

E num movimento súbito vira o amigo para si, que assim fica com o pau duro completamente exposto. João leva as mãos ao sexo, tentando tapar. O Mauro ri-se da timidez súbita.

De sócio a escravoHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin