Amores Doentios |+18| |Concluída|

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Douglas estava voltando para casa quando Andrell recebeu uma ligação de um dos policiais que estavam fazendo uma acareação dos vídeos apreendidos na residência do duplo assassinato. 

Ficou comprovado que Frederico recebeu Melanie um dia antes de assassinar Ariel e Lara e também que ele havia matado ela e enterrado no terreno da cabana. 

Andrell acionou os investigadores para levar os cachorros para encontrar o corpo dela. 

Deborah, amiga de Melanie, deu a eles uma peça de roupa da garota para ajudar nas buscas. 

Andrell ao lado de Douglas seguiram para a cabana onde os cachorros já estavam nas buscas por Melanie.

O lugar era muito grande e poderiam levar dias ou meses para encontrar alguma coisa, mas eles não tinham tempo para isso. 

Já era noite e os cachorros treinados ainda estavam nas buscas, as lanternas ligadas iluminavam aquela floresta escura pisando em galhos e assustando alguns animais que corriam de volta para suas tocas. 

Max, um cão farejador, começou a cavar a terra. 

— Encontrou algo Max? 

Perguntou o tutor do cachorro, ele comunicou os outros e deu as coordenadas para o acharem. 

O lugar onde Max começou a cavar revelou a eles o corpo de uma mulher. 

— Pedro — Andrell o chamou fazendo ele olhar para ele. 

— Senhor. 

Andrell se aproximou ao lado de Douglas e olharam para o corpo. 

— Melanie — disse Douglas.

O corpo de Melanie foi tirado da cova e levado para o IML, como ninguém sabe se ela tem família, a amiga dela foi comunicada e ao sair Andrell e Douglas estavam esperando por ela. 

— Sentimos muito Deborah — disse Andrell. 

— Ela não merecia esse fim — Deborah olhou de volta para Andrell. — Sabe, a Melanie podia ser bem irritante e uma garota de programa, mas ela não merecia morrer assim. 

Deborah limpou as lágrimas. 

— Melanie era minha amiga, entende? Minha melhor amiga, quando entrei na boate, foi a primeira a conversar comigo. Ela sempre estava presente mesmo quando brigamos. Se precisasse de ajuda, ela me ajudaria sem pensar duas vezes. Agora, ela está ali morta. 

Deborah olhou para Douglas. 

— Eu sei que você deve estar com raiva dela e de mim porque a gente fez tudo aquilo e se eu tivesse falado se eu tivesse impedido ela de ir atrás do Frederico, a Mel poderia estar viva e as outras duas mulheres também. 

— Apesar de vocês terem feito tudo isso, nenhuma das três merecia morrer desse jeito. 

— Ela o amava — Deborah voltou seus olhos para a sala onde Mel estava. — Tudo que a Melanie queria era sair daquele lugar e ter filhos, ser alguém na vida, alguém que os filhos dela poderiam se orgulhar. A minha amiga amava esse desgraçado e sonhava que ele um dia poderia amar ela também e tratar ela como ser humano e não uma mercadoria. 

Deborah enxugou os olhos. 

— Você conhece alguém da família dela?

— Ela tem uma mãe que não mora aqui. 

— Você pode nos dar algum endereço de onde ela mora? 

— Posso, mas não acho que a mãe da Melanie vai se interessar muito pelo que aconteceu com a filha dela.