Série Assassinos da Noite: O Pantera Livro II

Capítulo 6

Catarine

Eu nunca fui a um parque de diversões, mas parece que Dmitry tem o dom de sempre saber o que vai me deixar feliz, não sei como ele sempre acerta, mas com ele a diversão é sempre garantida.

Depois se andarmos em muitos brinquedos, e Dmitry conseguir me convencer a ir até mesmo nos que eu não queria, me encontro animada se pudesse andar, estaria pulando que nem pipoca na panela.

— Gostaria de ganhar um brinquedo para sua namorada senhor Drakon? — um rapaz jovem na casa dos vinte chama ao passarmos pela sua barraca fazendo Dmitry parar de me empurrar.

— Nós não somos...

— Por que não — Minha negativa é interrompida por esse mafioso maldito que já está abrindo a carteira.

Enquanto olho Dmitry dar dinheiro ao homem do jogo de tiro inspeciono a barraca vendo diversos prêmios, de bichinhos de pelúcia, a brinquedinhos mais simples e coloridos que chamam facilmente a atenção das crianças e casais.

O rapaz da uma arma para o Dmitry que pisca para mim se pavoneando parecendo um garotinho e não um homem feito, um assassino e mafioso com uma arma de mentira em um parque de diversões, me contenho para não rir desse pensamento.

— Duvido que você acerte algo — digo o desafiando e ele ri.

— Sinto muito em decepciona-la Hera venenosa, mas eu sou ótimo com uma arma na mão, meus inimigos afirmariam isso se estivessem vivos.

Sem mais palavras ele atira sete vezes acertando sucessivamente todos os alvos derrubando me deixando surpresa, ele é um mafioso disso eu sei, mas não achei que a pontaria dele seria tão boa assim.

— Incrível como sempre senhor Drakon — o rapaz o felicita alegremente com um sorriso.

— O que vai querer querida? — ele me olha com um sorriso convencido e eu reviro os olhos, mas presto atenção nos prêmios pendurados pesando minhas escolhas.

— O Stitch — digo e o rapaz pega o entregando ao Dmitry.

Percebo que o rapaz não olha para mim por muito tempo e sempre desvia os olhos para o Dmitry normalmente eu ficaria brava ou desconfortável por uma pessoa me evitar, mas o cara não parece estar me ignorando, será que ele está com medo do Dmitry? Que besteira!

— Todo seu querida — o desgraçado sorri tão doce ao me entregar que me vejo por apenas um segundo me perdendo nos seus olhos tão ternos — então quer tentar? .

Ele me indica o jogo e sorrio, adoro como ele sempre me incluí em tudo, não me vê como menos pela minha deficiência ou por ser mulher como alguns fazem.

— Quero — digo animada.

O rapaz me entrega uma arma e eu miro nos alvos.

Atiro e das sete acerto três o que é uma grande vitória para mim.

— Você foi muito bem Hera venenosa — Dmitry me parabeniza e se abaixa sussurrando no meu ouvido — se quiser umas aulas de tiro eu fico feliz em ser seu professor.

Me arrepio inteira e tento disfarçar desviando a atenção de volta para o rapaz que nós olhava, mas quando percebe que eu o olho novamente desvia a atenção.

— Eu ganho alguma coisa? — pergunto e o rapaz assente.

— Pode escolher qualquer coisa dessa parte — Ele aponta para algumas coisinhas menores e entorto a cabeça quando um pequeno sorriso brota em meu rosto.

— Quero aquele do Salazar — digo e o rapaz sorri.

— Boa escolha — Ele me entrega e eu sorrio olhando para o medalhão da casa das cobras na minha mão.