Série Assassinos da Noite: O Pantera Livro II

Capítulo 3

Catarine

Olho para a TV maratonando sobrenatural, amo o Dean winchester o seu jeito todo foda, amo demais, sempre um bom jeito de fugir da realidade e se divertir.

Olho pela janela e vejo a neve caindo estação preferida da Catrina, suspiro pensando nos meus sobrinhos e no quanto estou feliz pela minha irmã ter encontrado um cara ótimo que a faz feliz e está disposto a lhe dar o sol a lua e até as estrelas se ela pedir.

Minha irmã está feliz e bem, agora eu tenho dois lindos sobrinhos, além do cunhado da minha irmã ficar me assediando. Dou uma risada pensando nas visitas de Dmitry ele é muito bonito disso eu não discordo, eu ficaria feliz em tê-lo como amigo ele é tão divertido e eu me sinto tão leve com ele, mas ele quer mais do que amizade e eu receio que ainda não esteja pronta para dar isso a ele nem a ninguém.

Já faz alguns anos desde que meu último relacionamento maldito levou as minhas pernas e eu ainda não estou pronta para me envolver com outro homem, tenho medo de confiar e ser machucada de novo, eu já não posso andar afinal o que mais podem tirar de mim? .

Pego o telefone que ganhei do Nikolai e começo a olhar notícias de celebridades, sinto falta do meu trabalho eu não era a pessoa mais bem remunerada, mas era feliz uma repórter investigava eu só estava no começo de carreira só costumava ajudar os outros na maior parte do tempo, mas eu poderia ter tido um futuro brilhante se não fosse pela maldita cadeira de rodas.

Me sinto uma inútil, eu sei que muitos na minha situação fazem de um tudo ou pelo menos tentam, mas não tenho força para isso, detesto ver o que me tornei, uma ratinha escondida.

— Porque essa carinha triste? — olho para a porta me surpreendendo ao ver o lindo loiro sorrindo para mim.

— O que está fazendo aqui? — ele suspira e se senta na cadeira ao meu lado.

— Voltamos para a indignação por ser visitada? — ele faz uma falsa cara de tristeza e eu quase riu por que ele é um péssimo ator.

— Por que está aqui? — repito a pergunta e ele revira os olhos.

— E eu aqui achando que tínhamos tido um ótimo momento ontem, sabe? Eu e você no cinema — ele gesticula com os dedos apontando entre nós e eu suspiro quando vejo que ele não vai desistir.

— Eu não tenho perda de memória Voldemort — digo e riu.

— Aí era esse sorriso que eu queria ver — ele abre um grande sorriso que o deixa ainda mais bonito, o que? Eu posso não querer relacionamentos, mas isso não me impede de admirar um homem lindo, não é pecado olhar.

— Tudo bem — digo sorrindo — Mas sério por que está aqui? , você nunca veio dois dias seguidos.

— Vim te levar para almoçar — ele sorri e vem chegando perto de mim.

— Não, não vou — me agarro a cabeceira da cama com força pronta para o caso de ele tentar me pegar como fez ontem.

— Você vem mocinha estão todos nós esperando — ele agarra a minha cintura e tenta me forçar para fora da cama com um rosto sério.

— Todos quem idiota? — digo brava me agarrando forte nas ferragens da cama resistindo a sua força ao tentar me levantar.

— meus irmãos, nossos sobrinhos a Catrina todo mundo — não me passou despercebido que ele não falou no nome da Catarina e isso me dói, mas sei que ela é mais irredutível do que eu quando o assunto é sair.

— Por que caralhos eles estariam esperando droga? — nesse momento desejei poder lhe dar um chute bem nas bolas.

— Por que eu disse que você ia, a Catrina estava toda feliz mais cedo correndo pela cozinha para fazer o melhor almoço do mundo para te receber.