Capítulo 1

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Atualmente

Dmitry

Saio do carro ansioso para vê-la de novo, olho para o buquê de flores na minha mão e sorrio, hoje vou tentar tirar aquela Hera venenosa da cama de novo, mas dessa vez não vou aceitar um não como resposta.

Entro no hospital seguindo em direção ao quarto dela reparando em tudo a minha volta como sempre, entro no elevador subindo dois andares até o meu destino. Ao chegar perto da porta do seu quarto ouço a sua risada, mas também escuto uma voz masculina a acompanhar, olho no quarto que esta com a porta aberta e vejo ela sentada na cama como sempre com um enfermeiro ao seu lado enquanto eles riem de algo.

Entro no quarto e dou duas batidas na porta aberta para chamar a atenção para mim, afinal sou um criminoso educado, quase riu com esse pensamento.

— Gatinho — Catarine da um sorriso ao me ver me chamando por esse apelido que foi o jeito dela de zoar o meu codinome, mas não me sinto ofendido ela poderia me chamar de qualquer coisa e eu só concordaria.

— Bom dia linda — digo me aproximando com uma mão para trás escondendo o buquê, olho incisivo para o enfermeiro que se encolhe ante o meu olhar e sai correndo sem olhar para trás — acho que ele esqueceu de fazer alguma coisa.

— Não acredito que você fez isso de novo — ela fala brava e joga um dos travesseiros da cama na minha direção da qual eu me desvio, aparentemente ela não gostou do meu comentário, me abaixo rindo quando ela joga outro travesseiro.

Me aproximo e estendo as flores para ela, na hora que Catarine as vê a sua expressão brava some e ela as leva para perto do rosto sentindo o cheiro das flores. Abrindo um sorriso.

— Estão do seu agrado madame? — digo pegando os travesseiros que ela jogou e os pondo de volta ao seu lado na cama.

— Sim, são as minhas preferidas — ela para e me olha — é bom você parar de afugentar os meus enfermeiros.

— Não se esqueça dos médicos — digo sorrindo — fiz um ótimo trabalho com aquele ruivo da semana passada.

— Claro você ameaçou tirar o emprego dele, serio você precisa parar com isso, até parece que está com ciúme.

— Claro que não estou com ciúme, só é engraçado ver a sua cara depois que eles saem correndo.

— Seu desgraçado — ela grita e tenta joga outro travesseiro, mas eu sou mais rápido e seguro suas mãos, eu adoro vê-la brava, a cor vermelha em suas bochechas ou como ela respira fundo tentando se controlar, é muito adorável — me solta, por que você esta aqui afinal? .

— Vim te levar para sair.

— eu já disse que não, quantas vezes mais preciso dizer isso?

— Nenhuma, por que nós vamos sair hoje — digo a pegando no colo enquanto ela empurra o meu rosto e o meu peito querendo se soltar dos meus braços, a levo até o banheiro do quarto e a sento em uma cadeira que havia dentro do box — vou chamar uma enfermeira para te ajudar a tomar banho.

— chamar enfermeira porra nenhuma, me leve de volta para a minha cama Drakon.

— volto quando você terminar de se arrumar Hera venenosa — saio com um sorriso no rosto do banheiro encostando a porta e a deixando para trás aos gritos me xingando.

Peço para uma enfermeira que estava passando dar banho na Catarine e ela assente e corre para dentro do quarto na mesma hora. É bom ser temido, mas melhor ainda é ser amado.

Um tempo depois a enfermeira sai do quarto e se aproxima sem me olhar nos olhos.

— ela já está pronta senhor.

Série Assassinos da Noite: O Pantera Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora