Série Assassinos da Noite: O Pantera Livro II

Capítulo 4

Catarine

— Não, não — grito e tento me afastar, mas não adianta de nada e me vejo toda molhada, encaro Pietro com um olhar bravo — Seu pirralho desgraçado.

— Não fique brava futura cunhadinha — Ele ri balançando o balde com o qual ele acabou de me molhar.

— Futura cunhada é o caralho seu filho da puta eu vou te matar — Grito apertando meu cabelo para tirar o excesso de água enquanto todos riem, me viro para Dmitry e jogo um balde que estava perto de mim para ele — faça alguma coisa idiota.

— O que quer que eu faça querida? — ele pergunta cruzando os braços sobre o peito com o balde na mão.

Olho para os músculos que sempre estão escondidos por baixo de roupas caras, mas agora eu posso vê-lo livremente por só usar um short de banho, a pele clara tatuada toda exposta aos meus olhos chega a parecer um pecado. Gesticulo para ele se aproximar com o meu plano em mente.

Dmitry se aproxima e eu o puxo para baixo sussurrando em seu ouvido o que eu quero, ele contém um sorriso e me olha.

— Como quiser linda.

Ele se afasta de mim enquanto todos nos olham curiosos.

— Vai guardar segredo com a sua namorada agora é Pantera? — Pietro grita risonho e Dmitry se aproxima dele com uma cara de bravo.

Ao chegar perto do irmão mais novo Dmitry o empurra o derrubando dentro da piscina fazendo todos nós rirmos.

— Isso aí gatinho — comemoro batendo palmas.

— Que isso mano — Pietro sobe se agarrando no batente da piscina passando a mão no rosto para tirar a água — Isso foi golpe baixo.

Ainda com um sorriso no rosto Pietro se senta na beira da piscina, eu acho que nada tira o sorriso desse cara, mas não posso deixar de ver que apesar de ser o mais novo ele é o mais tatuado dos irmãos e também posso ver cicatrizes por baixo de toda a tinta que ele tem no corpo. Estou curiosa para saber o que aconteceu com ele, mas não sou intrometida o bastante para perguntar, eu mesma não gosto quando me perguntam o motivo de estar na cadeira de rodas.

— Foi mal cara, mas a oferta dela foi difícil de recusar — Ele diz dando de ombros.

— Que oferta? — Nikolai pergunta de onde está sentado na espreguiçadeira com um dos meus sobrinhos no colo.

— Isso é segredo nosso Falcão depenado — Digo vendo ele revirar os olhos e levantar o dedo do meio para mim, lhe dou língua e ele ri.

— Quem dá língua quer beijo, por que não cuida disso Dmitry — o desgraçado do meu cunhado vai me pagar, cruzo os braços e agora sou eu que lhe mostro o dedo.

— Como você pode gostar de um cara tão idiota Catrina?

— Ele é rico — Ela dá de ombros e começa a rir com a cara que ele faz.

— Então só está comigo por causa do meu dinheiro dona Catrina? .

— Você também é muito bonito — minha irmã sorri doce e da um beijo no rosto do Nikolai.

— Que nojo — digo virando a cara para o casal escutando risadas de Valina.

— Concordo com você — ela se levanta da espreguiçadeira e se serve de outra bebida — eles parecem um casal de livro clichê.

— E você já leu um livro clichê valina? — Catrina pergunta rindo.

— Galina já me forçou a ler esses acidentes de carro literários — Ela dá um longo gole e faz uma careta que tenho certeza não foi causada pela bebida forte que poderia derrubar até um caminhoneiro.