PRÓLOGO

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Clarissa Jax

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Clarissa Jax

No teatro suavemente iluminado de Hollywood, giro graciosamente, meus pés mal tocando o palco conforme as sapatilhas de balé salmão deslizam sobre o assoalho de madeira. A dança sempre foi meu refúgio, uma fuga do caos do mundo exterior. Quando a luz dourada dos holofotes iluminam meus movimentos, quando faço piruetas, saltando do chão apenas para pousar na ponta dos pés, todo o resto desaparece. Somos apenas eu e a música.

A primeira vez que dancei para uma plateia, aos sete anos, achei que odiaria. Achei que os rostos, todos focados em mim, me apavorariam e me fariam vomitar. E então, Tchaikovsky começou a tocar, e à medida que as primeiras notas da música encantadora soavam, meu corpo despertou, movendo-se com uma graça etérea. A cada nota, eu me tornava uma extensão da melodia - os braços balançando como uma brisa suave, os pés flutuando como em um sonho.

Naquele momento, eu soube que pertencia ao mundo da dança e que para sempre seria escrava da emoção que a mesma me trazia. O ballet era o meu consolo.

Mas, desta vez, quando meu coração meu dispara, não é por causa da performance. É pela sensação perturbadora de que estou sendo observada. Assistida de longe. Eu sabia que, em umas das cadeiras vermelhas aveludadas da plateia, olhos invisíveis e desconhecidos traçavam cada um de meus movimentos. Sabia que, à espreita nas sombras, alguém bebia minha imagem enquanto era consumido por uma obsessão distorcida por mim.

Então, atingindo-me como um raio, veio a percepção de que agora, de uma maneira doentia, eu era dele.

Jamais serei capaz de escapar de seu aperto de ferro. De seus olhos que vigiam meus movimentos e vagueiam por meu corpo como um predador.

Ele é a dança mais perigosa que já dancei.

Ele é a dança mais perigosa que já dancei

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Luca Somerset

Por muito tempo, só havia uma coisa a qual perseguia a todo custo: a liberdade. A saída daquele buraco do inferno que me torturava e ameaçava me transformar exatamente naquilo que rogavam que eu era.

Um louco. Perdido. Preso em meus próprios pensamentos deturpados.

Sempre achei que estivesse condenado à loucura. Até conhecê-la. A cada giro que dava naquele palco, minha obsessão crescia e eu me tornava o perseguidor implacável que não conseguia suportar a ideia de que alguém a possuísse, além de mim. Ela era minha para caçar, destruir, reivindicar. Precisava dela como o ar, como um homem perdido no deserto anseia por água.

Ela foi aquela que me levou à loucura. Não quero e não posso lutar contra tal fascínio.

Agora, passo meu tempo vagando pelas ruas de Los Angeles, seguindo-a e observando-a nas sombras, minha obsessão me consumindo como um câncer. Ela era a luz que tinha o poder de banir a escuridão dentro de mim, e eu faria de tudo para fazê-la enxergar que um mundo em que nós não estivéssemos juntos, jamais poderia existir.

Não enquanto eu vivesse. Não enquanto a terra se mantesse firme sob o chão.

À medida que desço ainda mais no abismo que os anos anteriores me puseram, eu a levarei comigo.

E não pararei até torná-la minha.

Chase MeNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ