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A história contará a vida da Ana, uma menina, mulher estremamente doida que cresceu na comunidade, em volta de criminosos.
Mãe, riquinha..
Padrasto, policial..
Pai, Dono de morro..
E..
Aqueles dois..
Dois irmãos, cada um com sua personalida...
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ANINHA:
Acordo com um som de rádio tocando, Resmundo tentando não dá muita atenção.
-- Pai? O radinho. -- Falo baixo, tentando me virar de lado, mas algo me prende.
Abro os olhos assustada assim que que sinto esse " algo" se mexer. Olho para meu lado vendo o morte e o terror agarrados em mim.
Olho para meu corpo e vejo que só estou de lingerie e os dois de cueca.
-- Puta. Que. Pariu! -- Tento me soltar dos dois mas me prendem ainda mais.
-- Fica quietinha, Gatinha. --Terror fala se aproximando mais de mim.
-- Terror? A gente não fez nada né? -- Pergunto um pouco assustada.
-- Não. Você estava bêbada, não íamos fazer nada com tu. -- Quem me responde é o morte, já que o outro voltou a dormir.
Respiro aliviada, mas logo me solto deles ao lembrar do meu pai.
-- Tô fudida. -- Falo colocando minha roupa.
-- Ainda não. -- Terror fala e se vira para o outro lado.
Isso que iria voltar na hora do almoço.
-- Tenho que ir. Meu pai vai me esfolar viva. --
-- Eu levo você. -- Morte se levanta e vem para o lado que estava suas roupas.
6 gomominhos, 4 tatuagens pelo abdômen, coxas grossas, sem pêlos aparente.
-- Gosta do que vê? -- Pergunta risonho.
-- Tô na dúvida. Preciso ver mais de perto para ter a certeza. -- Falo dando uma leve passada de mão no meu peito.
Morte se aproxima e segura minha mão, beija ela e volta seu olhar para mim. Só vejo luxúria e desejo, muito desejo.
-- Você não sabe a minha vontade de te jogar nessa cama e fode-la até tu não aguentar mais. --
-- Aé? -- Mordo os lábios e me aproximo dele.
-- É só pedir. -- Quando vou beija-lo, afasto me virando de costas e abaixo na frente dele e pego a blusa.
-- Mas que pena, tenho que ir para casa.-- Falo sorrindo de lado.
(....)
O carro para na frente do morro do papai. Me viro para o morte e me enclino um pouco.
-- Valeu mor.. --
-- Marcos, meu nome é Marcos. -- Fala me encarando.
-- Nos vemos por ai, Marcos. -- Enclino mais e dando a impressão que vou beijar a boca dele, mas do na bochecha de um modo lento. -- Até mais, delícia. -- Saio do carro antes dele falar algo.
Passo pelos vapores e ouço um assobio, me viro vendo o Bruno ou BN, como todos o chama.
-- Fio, fio, em gatinha. -- Me olha de cima a baixo sorrindo.
