Namjoon

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Quando Hoseok, Momo e Hwasa foram no
apartamento para as duas usarem o sala-cinema de Namjoon...

(**)

Assim que estacionei o carro na garagem
do meu apartamento percebi que não estava
sozinho. Minha mente não parava de remoer as últimas tentativas frustradas de negociação sobre a compra de GPlus Tecnologia pela RV Assessoria.

A última coisa que queria era companhia.

Aquele idiota do William estava me tirando do sério com suas exigências para o fechamento da compra da sua empresa quase falida. Já estava pagando um preço acima do mercado, meus clientes seriam os dele, as dívidas deveriam ser quitadas por esse sonegador de impostos e não por mim.

Estava travando uma batalha que dentro de
mim, parecia sem fundamento e não encontrava os argumentos necessários para o fechamento dessa transação. Era óbvio que seu pedido para que pagasse a compra e os impostos era abusivo.

Irritado e impaciente, lembrei que Hoseok
colocou uma estranha dentro de casa e está
ameaçando o segredo tão bem cuidado sobre minha mãe estar usando uma outra identidade. Dona Violeta estava sendo descuidada, visivelmente mostrava que estava desistindo de viver e não a culpava.

Seu fardo era muito grande, eu mesmo não
suportava parte dele. Se alguém descobrisse sua verdadeira identidade, ela provavelmente poderia ser morta.

Abri a porta do meu apartamento pronto
para expulsar meu irmão de lá, mas não o encontrei na sala. Segui para a cozinha e senti o cheiro de pipoca pairando no ar.

Estava na minha sala-cinema, ótimo, qualquer coisa só o trancava lá e ficava no terraço limpando minha mente para finalmente encontrar a resposta que precisava.

GPlus Tecnologia seria minha pelo preço
que planejei pagar!

Estufei o peito e marchei até a sala.

Preparado para a guerra, perdi completamente o prumo quando vi uma mulher deitada em uma das cadeiras. Quase na horizontal, ela parecia derrotada, seu braço estava caído para fora da cadeira e a boca levemente aberta.

Não entendi o motivo do meu coração
começar a acelerar a cada passo que dava em sua direção. Quando parei ao seu lado, minhas mãos suaram ao constatar que essa era aquela garota que ficava à sombra de William, a funcionária que ele dizia ser seu braço direito, mas nunca soltou um elogio sobre ela. Apesar de não termos sidos
apresentados formalmente, sabia de sua existência e sua submissão àquele egocêntrico despertou meu lado curioso.

Odiava não saber de tudo... também odiava
saber demais. Sentimentos da área profissional e pessoal se mesclavam ao encarar o rosto cansado dessa mulher.

Ajeitei seu braço na poltrona, coloquei a
coberta de forma que cobrisse todo o seu corpo e não resisti ao alisar seu cabelo cheio de ondas e sentir os fios dos cabelos sedosos nos meus dedos.

Choque... isso que senti, a estática que nela
se acumulava foi transferida para mim e só queria poder ter mais liberdade e sentir o resto do seu corpo.

O quê? Devo estar ficando louco, precisava fechar logo esse negócio antes que pisasse na bola como meu irmão. Serei o último da
família a fazer algo de errado, ainda mais quando havia um alvo nas costas da minha mãe e sua família de sangue.

Raramente usava meu sobrenome paterno,
justamente para não levantar suspeitas e proteger minha mãe. No contrato social da empresa, apenas o nome de Violeta estava, ninguém rastrearia uma mulher que foi deserdada formalmente pela família,
certo?

Os 6 irmãos BangTan Where stories live. Discover now