Capítulo Bônus 3

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Rosé

Depois da visita a chácara dos Bangtan,
onde Jennie e Taehyung se esconderam...

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Minha cabeça estava em Jennie e sua resistência com Taehyung quando embarquei no avião com Jim ao meu lado. Apesar de ter falado que iria morar com ele, em outra cidade, iria apenas testar as novas águas e o novo emprego.

Falando em trabalho, meu ex-chefe se
arrependeu amargamente de me ter dado férias.

Quando apareci no escritório, depois que voltei da casa dos meus pais, com meu pedido de demissão, sem cumprir aviso prévio, deixei-o sem fala. Os fofoqueiros da contabilidade não me deram uma segunda olhada e os encarei lembrando que ninguém falaria mal de Soo e o casamento com
Jin.

— Está pensando em quê, pequena
ousada? — sussurrou sedutor no meu ouvido.

Enquanto estava no assento da janela de um voo comercial, ele estava no do meio e ninguém ao seu lado. Não duvidava que tinha comprado apenas para não ter plateia para sua sedução.

— Taehyung e...

— Porra, deixa meu irmão de lado e pense
apenas em mim — resmungou, tirou meu cabelo do caminho e beijou meu pescoço.

— Taehyung e Jennie — falei empurrando-o, o passageiro do outro lado do corredor estava de olho em nós e eu, bem delicada, encarei feroz até ele virar a cara. — Se queria pegação, que alugasse um jatinho particular — sussurrei zangada.

— A sua amiga precisa relaxar. — Ajeitou
na cadeira, suspirou e fechou os olhos. — Não misturar negócios com o lado pessoal.

— Como você? — Belisquei sua barriga e
ele abafou uma reclamação, mas não a cara feia para mim. — Ela tem sentimentos e não sabemos até que ponto Taehyung está envolvido com Alberto e os negócios podre dele.

— Já tenho pessoas o investigando, não
seremos feito de trouxa, muito menos pelo meu próprio sangue.

— E você querendo empurrar minha
gêmea para ele. Sem noção — resmunguei, cruzei meus braços e senti um rebuliço na minha barriga.

Droga, será que fizemos um filho? A última coisa que precisávamos era isso, mas... só de pensar em rejeitar um ser inocente me lembrava de Taehyung e toda essa confusão.

— Lá vai você com os pensamentos longe.
Pare de se preocupar com os outros, cidade nova, vida nova.

— Vai me dar um cartão sem limite para
gastar? — brinquei e ele tirou a carteira do bolso para fazer isso. — Era só uma brincadeira, não quero seu dinheiro.

— É ele que pagará seu salário. —
Guardou a carteira.

— E será ele que me sustentará.

— Eu vou te sustentar.

Inclinei meu corpo para minha boca ficar
perto do seu ouvido e sussurrei:

— A única coisa que você vai sustentar é
meu corpo contra a parede no momento que
entrarmos no seu apartamento.

Ele tomou minha boca com fome e
precisei tomar a iniciativa para afastar, senão protagonizaríamos um atentado ao pudor.

— Porra — resmungou arrumando a calça
na virilha. Ri de seu desconforto e voltei meu olhar para as nuvens do lado de fora da janela.

Os 6 irmãos BangTan Where stories live. Discover now