Jisoo

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Ele afastou sua cadeira, se levantou e eu
surtei!

— Espera, Jin! — Levantei também e
tropecei na cadeira, quase indo ao chão e me fazendo rir mais ainda.

Que raiva, eu precisava parar de rir!

— Judite irá fazer o seu acerto — ele falou
sem olhar para mim, ao lado da piscina, seguindo em direção ao jardim.

— Você não entendeu Jin! — gritei, corri
e peguei no seu braço. Ele tentou se afastar, eu perdi o equilíbrio e ia para dentro da piscina, sozinha, se não fosse ele tentar me segurar.

Foi um desastre, nós dois caímos na
piscina e o riso se transformou em desespero, porque acabei engolindo água e meu pulmão começou a queimar.

Mãos fortes me levantaram e colocaram
meu tronco para fora. Tossi como se fosse jogar meu pulmão para fora. Lágrimas escorreram pelos meus olhos e quando sua mão tocou minhas costas, as lágrimas se tornaram de arrependimento.

Eu não valia a pena o sacrifício, não servia
para ter um relacionamento com um homem feito, como vovó disse, mas precisava me desculpar.

— Desculpa, Jin — falei chorosa, virei o
rosto para o lado e encontrei o homem de terno e gravata totalmente encharcado. — Eu rio quando estou nervosa, quando estou desesperada ou quando alguma emoção forte me toma de surpresa. Não estava rindo de você, porque seu beijo é o melhor que já tive na vida. Estava rindo de mim, que fiz
aquele barulho...

— Gemeu — falou por mim.

Ele me tirou do apoio da piscina e me
trouxe para os seus braços em um abraço
reconfortante. Sem pudor, minhas pernas
envolveram sua cintura e ele nos abaixou na água para que apenas nossas cabeças ficassem expostas.

— Não há vergonha em expor o que você
sente. — Ele alisou meu cabelo. — Você parece tão inocente, Soo...

Oh, céus, meu título de virgem ao vinte e
Oito anos estava exposto na minha testa, ele
finalmente iria me deixar ir e tudo isso não passaria de um caso de verão.

Ele me colocou contra a parede da piscina,
buscou meus lábios e me beijou com todo o poder de Seokjin.

Senti um volume entre minhas pernas e não sabia se deveria parar agora antes que nós pulássemos para a segunda base ou
apenas aproveitava o momento.

Nós nos conhecíamos por menos de um
dia.

Ofeguei em busca de ar quando ele
continuou devorando meus lábios, sua língua duelando com a minha e o sabor de uísque me deixando louca. Quando sua mão encontrou meu peito e apertou, meu corpo retesou, inseguro quanto ao toque não tão conhecido.

— Você não gosta disso? — Ele afastou
sua boca da minha, uniu nossas testas e apertou meu seio coberto pela roupa mais uma vez.

— É... eu... — Minha mão queria impedi-lo, mas um lado mais aventureiro dentro de mim conseguiu freá-la.

— Prometo ir devagar, prometo te respeitar e acima de tudo, prometo sempre te fazer
gozar.

Ele esfregou seu quadril no meu e então,
me colocou sentada na borda da piscina, se afastou e me deu as costas, as mãos passavam pelo seu cabelo em um sinal claro de seu nervosismo.

O que acabou de acontecer?

— Me desculpa! — falei alto e envolvi
minhas pernas com meus braços. Ele se virou para mim com a testa franzida. — Eu não estava rindo de você. Eu lido com o desconhecido dessa forma, primeiro rio, depois choro...

Os 6 irmãos BangTan Where stories live. Discover now