Harry estava dormindo tranquilamente quando o feitiço de alerta o despertou. O moreno piscou os olhos meio grogue até entender o que tinha o acordado.
Rapidamente ele se levantou e foi até o quarto onde estavam os bebês. Tom ainda estava dormindo, mas pela forma como se debatia e resmungava, o pequeno estava tendo um pesadelo.
Harry se sentou na beirada da cama e carinhosamente chamou pelo lordezinho. Tom abriu os olhos assustado, e quando seus olhos finalmente se focaram nos verdes de Harry, o bebê começou a chorar.
Potter ficou assustado, Tom nunca havia chorado daquela forma, o pequeno soluçava de tanto chorar, as lágrimas banhando o rostinho vermelho do garotinho enquanto seu choro alto acordava às outras crianças, que confusas, começaram a chorar também.
- Tom, o que foi amor? Fala comigo. – Harry repetia mas Tom só conseguia chorar angustiado enquanto se agarrava ao pijama do grifinorio.
- Harry? – Draco apareceu no quarto junto dos outros ocupantes da casa, todos acordados pelos choros.
- ele teve um pesadelo, eu acho... Não sei... – Harry estava aflito, ele já havia puxado Tom para o seu colo e balançava o garotinho tentando acalma-lo. – Tommy, fala comigo amor, tá doendo em algum lugar?
- Tom? Você teve um sonho ruim? – Draco se abaixou perto do Harry e de Tom, sua mão indo até as costas do menininho para fazer um carinho.
-di-di-dicu-pa – disse por fim o pequeno com muita dificuldade por ainda estar soluçando.
- desculpa pelo que amor, você não fez nada de errado, está tudo bem. – Harry falou rápido, deixando um beijo no topo da cabeça do pequeno.
Ver Tom chorando desse jeito fez Harry se sentir desesperado, ele só queria pegar seja lá o que tenha o feito chorar daquele jeito e jogar o mais longe possível.
- non... Eu non sou amor... Eu macuquei o Aury... Eu.. mau... Eu fizi Aury guita’ di dor... Dicupa’... – Tom chorou mais alto, sua magia fazendo as janelas balançarem como se um vendaval estivesse prestes a arranca-las.
- foi só um pesadelo, Tommy, o Harry tá aqui oh? Ele tá bem, está com você. – Draco foi quem falou quando notou que Harry estava paralisado de choque. – não chora Tommy, você é e sempre vai ser nosso amor, não é Harry?
- s-sim... – disse o moreno saindo do choque com o cutucão que levou do loiro. Seus olhos se voltaram para o bebê que chorava angustiado em seu colo. – você é e sempre vai ser nosso amor, Tom, foi só um pesadelo, eu estou bem e estou aqui com você, meu amor.
- meninos. – a senhora Weasley chamou a atenção deles. Draco e Harry olharam a senhora que encarava Tom com um olhar compreensivo e calmo. – levem Tom até a cozinha, talvez um pouco de leite quente e um biscoitinho ajude a acalma-lo.
- é claro, obrigada senhora Weasley. – disse Draco se levantando e estendendo a mão para Harry. – vamos lá, queridos, acho que nos três merecemos, não é?
Na cozinha, Harry deixou Tom no colo do loiro e assumiu a tarefa de preparar um chocolate quente para os três. O lordezinho estava murchinho e ainda fungava de vez em quando.
Harry depois de tanto tempo se lembrou de que aquele garotinho, antes de seu seu pequeno Tom, era Voldemort, o bruxo maligno que queria mata-lo, que retornou no seu quarto ano e o torturou na frente de seus seguidores.Porém ele não conseguia olhar para o bebê com qualquer ressentimento ou raiva.
Seu Tom era especial, era um menininho que precisava de amor e carinho e apesar de ter sido arisco e evasivo no começo, agora era uma criança encantadora e carinhosa.
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O Caos mais fofo do mundo.
FanfictionDurante a batalha no ministério as coisas saíram do rumo e Harry se vê no meio do caos, mas ele nem mesmo consegue ficar bravo por muito tempo. Olhinhos brilhantes e biquinhos fofos, e quando menos se espera, eles tomaram seu coração e quase destru...