Capítulo sete | "Eu machuquei você?"

Start from the beginning
                                    

E eu não consigo parar, não consigo me afastar, me sinto preso nesse seu cheiro e gosto maravilhoso, Pete empina mais sua bunda, pedindo por mais. Deus.

Me afasto e ele solta um som de protesto, olho para seu buraco vermelho e molhado, respiro fundo, meu peito sobe desce, e minha testa está suando, passo minha mão em meus cabelos e mordo a ponta dos meus lábios — Vamos com calma — falo com dificuldade, isso é difícil pra caralho e ser responsável, tenho que me lembrar que ele é virgem, e um garoto, e por Deus, eu só queria lhe ajudar, agora estou aqui quase lhe fodendo.

— Bible...— sua voz saiu rouca — O que foi? — ele pergunta e em seguida ele afasta seu traseiro molhado e vira-se ficando em minha frente, ele me olha com seus olhos brilhando cheio de luxúria e desejo, puta que pariu. Esse garoto faz algo revirar dentro de mim, queria que fosse algo como nojo, mas não é, e nunca será.

Sua boca está vermelha de tanta mordida que ele deu para segurar seus gritos de prazer, essa visão é tão suja e tão boa ao mesmo tempo. Seu gosto de cacau ainda está em minha língua, mordo meus lábios, será que estou entrando em meu cio antes do tempo.

— Você está tomado pela luxúria do seu cio, não quero fazer nada que você se arrependa amanhã quando acordar, mesmo que agora eu também queira isso, mesmo sendo errado, você sabe, mas ainda me resta consciência, eu não quero te machucar, ou fazer algo que você vai ser arrepender mais tarde, então vamos com calma — falo de uma vez, talvez sua mente não esteja raciocinando agora, mas porra, passei anos sendo treinado, anos controlando a porra do meu controle, não posso ferrar com tudo agora por conta de um desejo idiota, eu ainda sou o responsável por tudo isso.

— Eu quero você Bible, eu sei que não estou pensando bem, mas eu tenho certeza que meu lobo e eu deseja você, apenas você, por favor não pare agora...— ele murmura com suas pálpebras um pouco caídas, suas bochechas coradas, Deus. Seu rosto tão ingênuo, suas palavras foram sinceras, consigo sentir seus feromônios e estão tranquilos e seu coração está no ritmo certo, ele não está mentindo.

Puxo o ar e solto, eu já transei com vários ômegas, mas tenho que confessar, a maneira que o Pete faz meu corpo reagir a cada palavra sua, a maneira que me sinto pronto para tornar esse garoto meu é inexplicável, eu nunca me senti assim antes, mas ainda tem algo no fundo da minha mente que fica me dizendo que essa ideia de passar dos limites e ainda vai me foder muito, ao mesmo tempo que parece a coisa mais certa a se fazer, me parece muito errada ao mesmo tempo.

Droga!

Eu nunca me senti dessa forma, vulnerável. Isso é uma coisa nova para mim, ter o controle das minhas ações já é uma personalidade minha e nunca foi um problema, mas agora olhando para a forma que estou e como estou me sentindo, começo a perguntar quando foi que me deixei a chegar nesse nível, percebo que eu ainda preciso melhorar, preciso ter mais controle, por que não gosto do jeito que estou me sentindo.

— Você não me ama, não acha que é melhor ter sua primeira vez com um alfa que te ame, e que você ama? — deixo meus pensamentos fodidos de lado, obrigo minha mente voltar a pensar com racionalidade, transar com o Pete dessa forma, vai ser errado, vai ser loucura, ele não me ama, ele me odeia. Ele sempre deixou claro isso, e também eu me esforcei muito para ele não ter apego em mim, e por Deus, eu estou apenas lhe ajudando. Se eu transar com ele agora minhas palavras não vai servir de nada, eu não posso deixar meus desejos passar por cima do meu auto controle.

— Eu...— sua boca abre e fecha buscando alguma resposta, eu sei que ele entende o que eu quero dizer, vamos Pete, pare com isso.

— Eu já sei sua resposta pirralho — levo minha mão para suas bochechas acariciando — Confie em mim, será melhor assim, eu posso ajudar você, mas não vou passar dos limites, tudo bem? — seu rosto se esfrega na minha mão, ele me olha com seus olhos quase saltando, abaixo meu olhar, seu pau está duro e molhado ainda, eu vou ajudá-lo a se aliviar, não será difícil isso, aliviar ele com minhas mãos me parece mais correto, pelo menos depois não vou precisar olhar para o seu rosto de decepção ou nojo— Vem cá. — ele se arrasta ficando em minha frente, sinto sua respiração junto com a minha — Abra suas pernas e deite — ordeno, tiro minha mão do seu rosto, ele assente e deita e abre suas pernas como eu havia pedido, solto meus feromônios, ele se contorce na cama agarrando o lençol com suas mãos, em seguida, agarro seu pau em minha mão apertando, ele geme alto. — Xiu, fique calado — acaricio sua glande com meu dedo, em seguida começo o movimento devagar, sua boca abre e fecha — Relaxe. — solto mais meus feromônios, ele já está totalmente embriagado com meu cheiro de alfa lúpus. Arrasto meu dedo até sua entrada, enfiando.

Eu odeio amar você | Livro UmWhere stories live. Discover now