Remédios.

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Enquanto Luffy pensava e suspeitava das coisas. Law observava cada detalhe do seu sol. Percebendo que Luffy perdia cada vez mais seus brilhos e peculiaridades.

Mas sabia que em pouco tempo, tudo se resolveria. Ou, queria desesperadamente acreditar nisso. Luffy pega seu celular, e vê que já eram 18:23 , tomaria seu remédio alguns minutos atrasados.

Luffy retira o frasco, chamando atenção de todos novamente. Antes que pudesse pegar uma cápsula com veneno dentro, seu celular toca.

Observou o nome na tela. Garp. Seu avô estava ligando. Não sabia se deveria atender. Mas, mesmo não sabendo, sentia que precisava atender a ligação.

- Eu vo ir ali fora atender a ligação. É importante. Eu acho. - Luffy sai do quiosque, atendendo a ligação.

Enquanto isso, dentro do quiosque todos olhavam atentamente o garoto.

- Psi! Foca aqui seus idiotas! O frasco! Tem veneno! Aquele remédio do século perdido! - Sanji que estava sentado bem ao lado, pega o frasco e retira um comprimido. Colocando o frasco de volta no lugar.

- Esse frasco, é o falso remédio! Aquele que fazíamos no século perdido. O cheiro é do veneno puro... Não está sendo feito do jeito certo... - Zoro comenta, jogando a cápsula de remédio para Chopper.

Chopper pega o remédio, já sentindo um cheiro terrível de veneno. Esperando que eles prossigam e expliquem sobre o veneno.

- Antigamente, eles usavam esse veneno para algumas doenças. Algo na época, que era chamado de chumbo branco. Deveriam tomar esse remédio duas vezes ao dia. De manhã, e ao fim da tarde, durante uma semana. Realmente matava o vírus, mas se tomasse esse remédio mais do que uma semana... ficaria dependendo do veneno que tem dentro... - Marco explica. Claro, omitindo tudo de ruim que pode acontecer se tomar demais esse remédio.

- Bom, a doença não era curada. Sim adormecida. Poderia voltar, e se voltasse, você morreria pelo remédio ou pela doença. - Law, que foi o principal médico quando esse vírus se espalhou, explica. - Mas.. Essa doença é de séculos atrás... duvido que Luffy tenha isso. Esse remédio poderia ser usado para restaurar células tronco. Tomá-lo do mesmo jeito durante cinco dias... Se Luffy toma isso durante mais tempo... então se ele parar de tomar, morre. E se continuar tomando... Morre.

Enquanto isso, ao lado de fora. Luffy atendeu a ligação do avô, ficando de costas para os mais novos companheiros. No outro lado da linha, não parecia nada estranho.

- Luffy, onde você está? Estou aqui na sua casa. Onde você deveria estar. Onde está? - Garp pergunta de maneira séria. Luffy não entende toda essa preocupação.

-Na casa de uma amiga. O que você quer tanto, velho? - Luffy coloca a mão livre na cintura fina e bem marcada.

- Você sabe o quanto é perigoso você sair. Eu já disse pra você. Da faculdade pra casa. Da casa pra faculdade! - Garp grita do outro lado da linha.

Oh céus, como Luffy odiava aquilo. Aconteceu duas vezes. Foi sequestrado apenas duas vezes. Isso era motivo para ser tão chato? Afinal, não era nada protetor. Seu trabalho acima de sua família. Garp foi assim com o pai de Luffy.

- Ta velho. Já entendi cara. To indo pra casa. Você é muito chato. Velho idiota. - Luffy poderia ser capaz de falar latim naquele momento, só para xingar o velho.

- Não vai andar na rua sozinho. Vou ir lhe buscar. Me diz exatamente onde você tá. - Garp grita do outro lado da linha. Obviamente isso estressa Luffy.

- Te mando a localização. Até mais, velho babaca. - Luffy desliga e volta pra casa onde os amigos estavam. Obviamente não mandaria localização nenhuma.

Ao Nosso Eclipse - LawluWhere stories live. Discover now