2- Tentativa de Assasinato

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Puxei Chucky para o banheiro enquanto ele continuava a gritar e tentava correr para longe, o banheiro era um pouco estreito, porém comprido, em frente a porta tinha uma pia e um grande espelho, logo ao lado uma privada e uma planta ao lado e no fim do banheiro uma banheira com box e chuveiro, logo a frente um tapete de um círculo cortado ao meio, um tapete de pelos branco, as paredes e o piso eram azulejos brancos e o banheiro em geral era limpo, trazia paz, o que todo mundo precisa pelo menos em um momento do dia.
Peguei o Chucky por debaixo de seus braços e o coloquei sentado em cima da privada, me arrempendendo em seguida e lembrando de seu macacão sujo de barro em cima da privada branca e limpa que EU limpava todos os dias, eu o soltei e fechei a porta do banheiro enquanto o boneco me encarava com ódio, raiva, rancor e todos os sentimentos possíveis nesse estilo, assim que fechei a porta eu me virei para ele e me encostei na porta, cruzando meus braços e dando um sorrisinho de canto.

Chucky: Para de sorrir pra mim, idiota.
-Você fica cheio de marcas no rosto quando tá bravo, fica fofinho.
Chucky:Olha aqui, eu...

Ele olhou para todos os lados, procurando alguma coisa.

Chucky: Sai do banheiro.
-Então você sabe tomar banho sozinho?
Chucky: Sai da porra do banheiro.
-Ok, ok, vou sair...

Me desencostei da porta branca do banheiro, abri e sai, fechando ela de novo, já me perguntava constantemente no que ele iria fazer, ele estava estressado e provavelmente não iria tomar banho, mas só de pensar que ele ia andar pelo banheiro com aquele macacão sujo...Ahhh!
Me encostei na porta e fiquei ouvindo atentamente o que ele estava fazendo, já estava praticamente de noite e minha mãe não estava em casa, não tinha perigo dela entrar no meu banheiro e ver o baby boneco andando por ai, pelo menos isso, ouvi um som vindo do chão do segundo andar, algo tinha caído, provavelmente ele da privada, e depois ouvi passinhos leves e baixos, porém rápidos, andando de um lado para o outro no banheiro, estava tudo bem até ouvir um som de vidro quebrando, foi alto, estrondoso, parecia que alguém tinha jogado algo de ferro em uma janela ou coisa assim, rapidamente abri a porta e olhei o banheiro para ver o que havia acontecido, vendo Chucky de costas para mim com um caco em mãos e o vidro do box quebrado.

-Wow, o que você fez?!
Chucky: Coisas afiadas são divertidas para cacete sabia?

Ele se virou para mim, passando a mão na lamina de vidro que ele segurava, com um sorriso sem igual no rosto, ele começou a vir em minha direção lentamente, dando pequenas risadinhas, o som de seus tênis vermelhos com detalhes brancos pisando em cima dos cacos de vidro nunca me deram mais ansiedade, comecei a me afastar e fui para o quarto, quando ele começou a correr em minha direção, corri até o meio do quarto e parei quando vi ele surgindo pela porta do banheiro que estava aberta, ele correu em minha direção porém eu desviei indo um pouco para o lado, Chucky parou de costas para mim e deu uma gargalhada alta.

Chucky: Você vai querer ser uma vítima difícil então? Obrigado, eu diria, vou me divertir bastante com isso...

Mais uma gargalhada alta, sua risada era engraçada e levemente contagiosa, mas o nervosismo do momento era grande para que eu pudesse rir junto a ele, Chucky se virou de uma só vez e correu até mim, por um segundo eu senti o tempo parar, várias possibilidades em só um segundo, ele levantou a mão em que segurava a lâmina e estava prestes a me esfaquear, com um impulso natural, segurei o punho de Chucky e o virei de costas para mim, repetidamente me abaixei e coloquei meu braço em volta do pescoço do boneco, apertando com toda a minha força na tentativa de faze-lo desmaiar sem ar, vi o desespero em seus movimentos e a necessidade de ar em seus pulmões cada vez mais aparente, com a lâmina de vidro que ele segurava, Chucky começou a esfaquear meu braço, o sangue começou a escorrer e a dor do vidro entrando e saindo de dentro da minha pele veio a tona.
Eu o larguei com a dor das facadas e o boneco caiu no chão, ofegante e buscando por ar, resisti a dor e fiquei de joelhos em cima dele, apertando sua cabeça contra o chão com uma das mãos enquanto com a outra eu segurava seus braços para trás.

Chucky: Mas...MAS QUE PORRA É ESSA?!

Chucky começou a gritar e xingar, mexendo suas pernas e quadril enquanto tentava se afastar de mim, com a adrenalina no sangue, olhei em volta pelo quarto tentando pensar em algo que pudesse fazer com o boneco, olhei para trás e vi minha escrivaninha, lembrando no mesmo segundo do sedativo e a seringa que eu tinha guardado na segunda gaveta-A escrivaninha tinha três gavetas no lado esquerdo, que acompanhavam a perna da escrivaninha até o chão- pensei um pouco em uma estratégia rápida e então coloquei em prática.
Empurrei Chucky para o lado e corri até a escrivaninha, abrindo a segunda gaveta e revirando as canetas, lapiseiras, marca textos e outras coisas que eu colocava por cima do sedativo como disfarce, a adrenalina percorria meu corpo, nervosismo aos montes, sentia o suour escorrendo em minha testa e podia sentir que Chucky estava se levantando, prestes a correr para cima de mim e me esfaquear até a morte, senti um pequeno furo como se fosse um espinho em meu dedo e finalmente achei o sedativo junto a seringa, peguei os dois com minhas mão tremendo e enchi a seringa com o líquido, no momento pude ouvir uma risada baixinha e logo após passos rápidos em minha direção, ele estava correndo até mim. Me virei e vi Chucky bem a minha frente, se aproximando mais e mais a cada passo, quando ele estava perto de mim, joguei o pote de sedativo no chão e dei um soco na cabeça de Chucky, ele caiu para o lado desnorteado mas já estava prestes a se levantar, cai de joelhos em cima dele e empurrei sua cabeça contra o chão, segurando com força seus cabelos, com a seringa em mãos eu rapidamente enjetei o sedativo em seu pescoço.

Chucky: EI! O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO!? O QUE É ISSO?! O QUÊ QUE...O quê...

Os gritos de Chucky e sua intonação aos poucos começaram a diminuir e mudar, gritos se tornaram frases que foram diminuindo de altura e tamanho, se tornando balbucios e murmúrios, sua força sumiu como seus gritos, ele estava finalmente "calmo".
Dei um tapinha em sua cabeça para confirmar e ele não reagiu, então realmente ele estava paralisado, eu o virei de barriga para cima e olhei dentro de seus olhos que ele mal podia mover.
Chucky aos poucos começou a piscar mais prolongadamente até desmaiar, com seus olhos fechados, roncos baixinhos começaram a surgir dele, ele realmente havia dormido.

1212 palavras

Nota final:

Nada dms :)

Literalmente o Chucky em Meu Ruivinho Preferido

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Literalmente o Chucky em Meu Ruivinho Preferido

Te Adoto Como Meu BonecoWhere stories live. Discover now