Emmeline tornou-se vítima de bullying no momento que adentrou o ensino médio. Seu gênio tímido e calculista, além de sua exígua estatura, estava fora dos padrões de uma classe considerada sinônimo de autoridade, e talvez por isso o híbrido de coelho...
Olá, anjinhos! Quanto tempo, não é mesmo? haha Pedimos desculpas pela enorme demora, mas aconteceu tantas coisas...
Porém, o importante é que Resiliente a Paixão finalmente voltou e com um capítulo bem grande para matar a saudade de vocês! ^^
Enfim, provavelmente estão ansiosos com esse retorno, então, sem delongas, boa leitura! 💜
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Resiliente a Paixão
Capítulo 5: Instintos Desconhecidos
Brasil: Rio Grande do Norte – Natal
Sexta-feira, 19h50min.
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Minha nossa… (me expresso pouco incrédula e tonta em meio a uma arfada fugaz.)
Isso doe.
Bem, como poderei explicar algo assim?
Inesperadamente, o mundo parece-me incomumente silencioso e as coisas movem-se em modo câmera lenta por meus olhos ardentes. Sinto-me entristecida, ao mesmo tempo em que porto uma ira incompreensível em meu peito ofegante e dolorido; o gato-maracajá esperneia e esganiça interiormente com selvageria, ansiando para que eu o ouça e corra desesperadamente pelas ruas da movimentada Natal para o destino que deseja – a qual eu sequer tenho ideia da localização.
Eu vejo, ao mesmo tempo que não consigo enxergar o que compõe o meu redor. Ouço minimamente, porém não compreendo palavra alguma, a não ser um zumbido aborrecedor emitido por meus tímpanos, que atordoam-me ainda mais, enquanto meu faro almeja e caça veementemente por algo específico, deixando meu coração ansioso; estou sendo capaz de sentir um turbilhão caótico de emoções, mas também estou insensível neste momento de desequilíbrio.
Ha, como pode algo assim?
Que loucura…
E para complementar esse cenário inteiramente ilógico, aproveitando-se de meu enfraquecimento mental, meu sedento animal tornou-se traiçoeiro e conquista progressivamente domínio sobre meu corpo, como um parasita faminto por vigor, serpenteando por minhas articulações, semelhante a um agudo formigamento, sufocando-me intensamente.
Todavia, como um colete salva-vidas chegando no momento do afogamento, enfim abriu-se uma rachadura naquela dormência exterior…