No mês de outubro é comemorado o halloween, durante 31 dias as pessoas se fantasiavam e festejava, alguns até aproveitavam para atormentar a vida de alguém. Dolly estava fugindo do namorado quando se bate em um homem alto e mascarado. Ela só não sab...
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E cá estavamos, em meio a mais uma discussão.
—Sabe, você não precisa tornar isso desagradável, Monstrinha. Você e eu somos compatíveis e compartilhamos uma torção muito específica. Posso fazer você se sentir viva e desejada de uma forma que ninguém mais é capaz.
—Não somos compatíveis, Aaron.
—Como assim?
—Você pensa em mim como seu brinquedo, alguém para quem você pode dar ordens e esperar que caia na linha, e eu simplesmente me recuso a ser assim. Você nem me dá uma chance justa de fazer minhas próprias escolhas.
-- Vamos jogar -- Aaron dá um sorriso sombrio
-- Que tipo de jogo?
-- O meu preferido... Roleta Russa
—Você acabou de dizer roleta russa?
—Se você conhece o jogo, não precisa de introdução. — Um sorriso cruel surge no canto dos lábios de Aaron enquanto ele marcha até um armário lateral e pega uma pequena mala de metal.
Aaron pega uma arma, descarrega deixando apenas uma bala.
-- Você está brincando, não é? -- Meu coração troveja
Finalmente, ele volta seu olhar intenso para mim, e é... morto
-- O que está fazendo? -- Meu corpo tremia
-- Já falei... Roleta Russa, mas vamos fazer disso a hora da verdade. Faremos duas perguntas cada um e quando o outro responder, ele tem que atirar. Pode ser a última coisa que dizemos, então mentir é proibido. Há cinco tiros vazios e vamos jogar quatro rodadas. Você vai primeiro.
-- Não faça isso, por favor -- Suplico -- Eu não quero morrer
-- Eu também não -- Ele rir -- Vamos as perguntas
-- Eu respondo qualquer coisa que quiser, mas não desse jeito
-- Assim tem mais graça -- O filho da mãe se divertia —Por que você exclui o mundo e as pessoas que se preocupam com você para entreter seus demônios?
-- Não sei -- Digo chorando
Seu aperto continua firme no gatilho e sua linguagem corporal não muda.
