Quer namorar comigo?

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- Jokenpô.

- Tesoura...

- Eu também. —Riu. — Lésbicas se entendem. Outra chance.

  ~~ 🎈

Roseanne estacionou o carro da melhor forma que pôde, saindo depressa do mesmo e assim observou o lugar nenhum pouco agradável. Ela andou depressa até o galpão velho, tentando ser cuidadosa.

- Fico tão feliz em te ver. —O rapaz alto diz sorrindo abertamente, enquanto continuava enfaixando as mãos.

- Você...

- Contente em me ver?

- Não. Pensei que você já tinha batido as botas, mas ainda continua poluindo o mundo com sua existência. Droga. —Sorriu forçado. — Bom, já estou aqui. Pode liberar o meu parceiro, que tal?

- Acha que é fácil assim?

- Oras, você só queria me ver.

- Você gosta de brincar com o perigo, estou vendo isso. Acha que esqueci como foi estúpida quando eu quis ficar com você? Você me humilhou!

- O homenzinho guarda mágoas. Que dó. Mas, uma informação, ninguém é obrigado a abrir as pernas para qualquer um, ainda mais macho, viu? Deveria saber.

- Entre. —Apontou para a porta de madeira fechada.

- Primeiro a dama, digo, o homenzinho com masculinidade frágil. —O observou empurrar a porta com força.

- Vai entrar, ou precisa que eu te leve?

Roseanne fingiu um bocejo, já totalmente entediada, então deu os primeiros passos, olhando para trás em breves segundos e encarou o mandante de tudo.

- Você tem péssimo gosto de roupa. —Entrou no galpão, notando que o parceiro não estava li.

- Ah, esqueci de avisar. —O moreno começou a falar, fazendo Park se virar e o encarar. — Meu novo amigo já foi se livrar do seu parceiro insuportável.

- Hum. Novo amigo? Sabia que você seria inútil para agir sozinho.

- Escute bem! —Aproxima raivoso, segurando no pescoço da neozelandesa, essa que sequer se debateu. — Eu já matei várias mulheres feito você, e te matar não será nenhum problema. Ao contrário, será a morte mais prazerosa que terei a honra de realizar.

- S-seu...—Tirou a mão do coreano de seu pescoço, sem nenhuma dificuldade. — Seu nome. Você não me disse.

[...]

- Uma da manhã e eu já estou olhando para essa tua cara de bunda, cara. —Kim diz séria, olhando o homem sentado com os braços algemados. — Além de sequestrar o seu primo, resolveu brincar de matar garotas, que patético. —Pegou a ficha, olhando. — Vinte e três anos. Porra, perderá o restante da vida preso, e ficará até morrer, só por causa de agir como um desgraçado. —Balançou a cabeça negativamente, olhando-o. — Perdeu a língua? Não tem nada para dizer?

- Vá se fuder!

- Isso é para me ofender? Saiba que minha amiga diz isso para mim sempre, principalmente quando eu a acordo. —Puxou a cadeira, logo se sentando em frente ao criminoso. — Hilário. Você sequestrou meu policial, e ainda tentou matar a outra policial. Você é tão burro.

- Ela queria morrer.

- Oi?

- Ela queria morrer! —Diz raivoso, lembrando. — Ela não tentou reagir, e se não fosse por causa desses nojentos, eu teria conseguido matá-la, mas chegaram a tempo.

Um dia {Soulmates} concluído Where stories live. Discover now