Tenho protege-la...

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Matteo: Bem, mudando um pouco de assunto que tal a gente tomar uma banho juntos?

Antonella: Eu... Não to pronta. Eu sei que a gente... Acabou de... Enfim, eu to com medo e como eu disse acho que não estou pronta. Desculpa.

Matteo: Medo? Medo de que? Mais tudo bem, fica tranquila. — Ele vira as costas e vai em direção ao banheiro, enquanto eu continuo deitada. A vontade de chorar vem sobre mim como uma onde destruidora. O sentimento de impotência de me sentir um lixo por ter vergonha do meu corpo, vergonha de expor ao meu próprio marido. Eu sei que eu e ele acabamos de fazer sexo, porém, eu ainda sinto um desconforto terrível.

Nesse momento eu me sinto o ser mais desprezível do mundo. A culpa de ter me entregado de ter perdido a minha virgindade com Matteo, eu sei que é normal, aliás, ele é meu marido e eu o amo. As lágrimas descem como uma enxurrada lavando e levando consigo toda a alegria que sentia há alguns minutos atrás, me sinto culpada, um lixo, um objeto e um ser totalmente não merecedor da vida e do ar que corre em meus pulmões.

Matteo —

Vou tomar um banho, mesmo que Antonella tenha rejeitado ao meu convite de tomar um banho comigo. Tomo um bom banho para acalmar os ânimos, o que parece não adiantar. Meu Corpo faz um flashbacks dos momentos que vivemos. Meus pelos arrepiam conforme a água gelada ia descendo no meu corpo. Meu corpo parecia ferver por dentro, mesmo que a água está em temperaturas bem baixas, meu corpo responde aos estímulos e consequentemente meu pau novamente volta a ficar duro como pedra.

Uma onda de choque varre o meu corpo e consequentemente sou obrigado apoiar o meu corpo nas paredes do box, pois os estímulos eram tão grandes que pareciam me embriagar. É como se eu estivesse tendo um Djavú do que senti. O meu corpo e minha mente faz questão de relembrar tal momento de prazer,,odos são levados para aquele momento.

Na minha mente surgem lembranças das mulheres, o qual eu me "diverti" de uma forma bem sádica, o que me deixa mais louco ainda. Eu não estou desejando outras mulheres e sim a minha mulher! Eu daria tudo para amarrar Antonella por mais tempo na cama. Séria, ótimo brincar um pouco mais com o seu pequeno e delicioso corpo. Séria, Incrível ver e ouvir ela se contorcendo de prazer embaixo de mim.

Volto a minha realidade e lembro-me que Antonella está todo esse tempo no quarto sozinha. Termino de tomar meu banho. Pego a branca e seca toalha e ponho-na em minha cintura. Vou para o quarto e Antonella ainda está lá, deitada, enrolada nos lençóis. Ela soluçava levemente, parecendo tentar esconder que estava chorando.

Me troco no closet e vou para quarto andando em passos leves para não assusta-la. Deito atrás dela e estendo minha mão sobre sua cintura.

— Quer conversar? — pergunto com a garganta pesada, pois, não era nem um pouco comum eu perguntar isso a ninguém.

Antonella: Não. Eu só quero ficar quieta. — Ela tira minha mão de sua cintura e afasta o seu corpo do meu.

No outro dia. —

Acordo bem cedo, como de costume, contudo hoje decidi ir para a empresa um pouco mais tarde. Vou para sala de jantar onde fazemos todas as refeições, onde ela está tomada pelo aroma de café fresco vindo da cozinha, onde Maria e as demais empregadas preparavam o café matinal. Pego o jornal como sempre e leio sobre os últimos acontecimentos do país. Aliás, preciso sempre está bem informado de tudo e sobre tudo. Como também é meu habitual, de toda manhã checo sempre a bolsa de valores.

— Café, senhor? — Balanço a cabeça em afirmação.

Continuo a ler o jornal centrado em cada parágrafo do mesmo, agora dando um bom gole em meu café, quando de repente Antonella adentra o lugar. Eu sempre acordo por volta das quatro e meia da manhã, diariamente, sempre é às quatro e meia em ponto, sem margem de erro, para mais ou para menos. Em meia hora faço toda a minha higiene matinal e ponho um terno como sempre . Às cinco desço para tomar um café e é sempre do meu costume fazer algo em relação ao trabalho nesse horário. Logo após leio o jornal como o que eu estou fazendo nesse exato momento. Já Antonella acorda por volta das sete ou oito da manhã. Eu prefiro sair da cama sem que a mesma perceba que estava lá, para deixa-la dormir em paz e em silêncio, deixando-a ter um sono profundo e alongado do jeito que ela preferir. O que claramente me deixa desordenado. o fato dela está de pé tão cedo e ainda me encarando de cima a baixo com um olhar confuso e atordoado.

o Don da MárfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora