o Don da Márfia

Sou um reflexo!

Matteo —

Entramos no carro e fui o mais rápido possível para o hospital. Ver ela naquele estado rasgava o coração de qual quer um que visse o antes e depois dela. Aparentemente ela estava sem comer e beber a dias, o que deixava ela parecer outra pessoa.

Levei ela para o hospital com a maior discrição possível. Não quero que as mídias, repórteres, jornais e nem nada do tipo saiba do tais acontecimentos. Para preservar a imagem da família, e principalmente a dela!

— Matteo! Soube que estava no hospital e vim correndo para cá! — fala Lucca nervoso. — E então? cadê os seus ferimentos?

Matteo: não sou eu! É a Antonella. — Ele se movia de uma lado para o outro agitado.

Lucca: Ela? O que ouve?

Matteo: Te explico melhor depois! — os seus nervos já estavam ficando aflorados por conta do nervosismo.

Lucca: Tudo bem, fica calmo! Onde ela está?

Matteo: Ela está ali — fala apontando para uma sala, mas reservada — Ajude ela e lhe pagarei quanto quiser!

Lucca: não precisa se preocupar com valor! Você é um amigo e ela também então não precisa se preocupar com isso!

Matteo: Examine ela!

Lucca: Claro, vamos!

Ao entrar no consultório a reação dele foi como a minha, surpresa. A cena era realmente forte, ver aquela Menina cheia de vida, alegre, carismática e agora estava imóvel. Sem poder falar, andar, sem se mexer e desacordada.

Lucca: Uau, nunca imaginaria encontrar ela nesse estado! — diz surpreso — Pode deixar, ela está em boas mãos.

O meu nervosismo só aumentava a cada minuto. Me dá uma certa agonia em ver ela ali imóvel. Percebo que todo este nervosismo está me afetando fisicamente. As minhas mãos estão trêmulas, mais seguros uma com a outras para tentar impedir mais. A cada minuto que se passa, mais nervoso fico.

— Precisa se acalmar! — diz Lucca enquanto ouve os batimentos cardíacos de Antonella, ela está deitada na cama enquanto ele delicadamente a move para ouvir o seu coração. A impressão que parecia ter, era que ela poderia se partir a qualquer instante de tão fraca que ela está.

Matteo: Eu estou bem! Não precisa se preocupar — respondo. — Verdade é que eu não estou nada bem. Nesses últimos dias não tenho dormido devidamente bem, o meu corpo cobra diariamente um sono descente. Já não tomo os remédios à alguns dias devido o fato de ter acabado todos os frascos, então tenho dormido com muita mais muitas dificuldades. Ou melhor, as vezes nem sequer tenho dormido, tenho passado as noites em claro por que não conseguir de maneira nenhuma fechar os meus olhos para dormir.

Matteo: Na verdade, preciso de mais frescos do remédio! — após terminar a frase ele se vira para mim, de certa forma assusta ao ouvir tais palavras. — Mais frascos? — pergunta ele.

Matteo: Sim, preciso de mais!

Lucca: Matteo, não posso fazer isso! — fala ainda examinando Antonella.

Matteo: E, porque não? — fala contendo as mãos que tremiam ainda mais.

Lucca: você toma remédios muito fortes para os nervos, antidepressivos, se ficar tomando outros remédios fortes para dormir você pode ter uma insuficiência cardíaca e morrer!

Matteo: Eu não sei o que é dormir direito a dias! A DIAS! SE EU NÃO TOMAR A PORRA DOS REMÉDIOS, AI EU FICO LOUCO DE VEZ! — O seu coração batia loucamente no seu peito, a sua respiração estava em frenesi. Ele queria dormir mas também queria ver como Antonella ficaria.