Só um Chá pela manhã...

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MATTEO—

Minha mente está em combustão esses dias e eu só penso em uma única coisa, acabei de uma vez com esses problemas!

Meu stress tem aumentado exponencialmente. Ultimamente tenho acompanhado o seu progresso de longe e vejo o quão duro ela tem treinado. É um misto de orgulho com a tristeza de vê-la se esforçar tanto.

A maior parte das vezes vejo o seu treinamento pela janela do meu escritório que tem a vista para os fundos onde eles treinam no gramado.
Eu só quero que tudo isso acabe e Antonella não precisa mais ficar treinando arduamente por algo que é minha obrigação como marido e principalmente como Don.

Meu stress tem aumentado exponencialmente. Ultimamente tenho acompanhado o seu progresso de longe e vejo o quão duro ela tem treinado. É um misto de orgulho com a tristeza de vê-la se esforçar tanto.

A maior parte das vezes vejo o seu treinamento pela janela do meu escritório, que tem a vista para os fundos onde eles treinavam no gramado.

Saio de janela de onde estava em pé e me sento na poltrona do escritório onde havia deixado na mesa de centro um copo do whisky. Pego o mesmo e me sento na poltrona dando um bom gole.

Sento tentando me concentrar apenas no líquido âmbar em minha frente quando vejo a porta se abrindo bruscamente e  Antonella aparecendo nela.

— Algum problema? — bebo o líquido calmante.

Antonella: Vim te avisar que vou sair! — se senta no meu colo.

— Aonde pensa que vai? — falo ainda calmo.

— Em primeiro lugar, não toque muito em mim, eu estou toda suada! — Tira minha mão de suas costas mais eu ponho ela mais perto de mim.

— Eu não me importo que esteja suada. Em segundo lugar.... — insinuo para que continue a falar.

Antonella: Em segundo lugar... É que onde eu vou você não pode ir!

— Como é? — dou de desentendido.

Antonella: Confia em mim!

— A questão não é essa! — levanto da poltrona e a ponho sentada. — Eu não confio... — ando de um lado para o outro com a mãos na cintura tentando aliviar o stress.

Antonella: Em mim?

— Eu confio em você! A questão não é essa...

Antonella: Então o que é? Olha eu já me decidi, eu apenas vim te comunicar. Eu vou com Salvatore e Samantha, volto daqui a pouco!

— Desde quando toma decisões sem me consultar? — falo a beira de um surto.

Antonella: Desde... Não importa! — dá as costas indo em direção a posta, mais eu a puxo pelo braço e trago para mais perto de mim.

— Importa sim! Antes de ser seu marido eu sou o Don e não ache que vou aturar suas malcriações!

ponho a mão em seu queixo fazendo olhar para mim.

Antonella: Ta me machucando... — diz tentando solta o seu pulso.

— E é pra machucar, talvez isso te faça lembrar que manda aqui!

Antonella: O que deu em você?

— Eu to cansado dessa porra toda! — grito — Eu to cansado de ser seu babá em tempo integral! Eu não vou deixar você ir sozinha pra um lugar onde eu não vou!

Ela me olha confusa e logo seu rosto fica vermelho e suas sobrancelhas arqueiam.

Antonella: Eu não pedi para me tirar daquele lugar! Eu nunca pedi pra tá aqui, eu nunca pedi para me casar com você! Eu nunca pedi para que fosse minha babá! Então não dele como se eu quisesse estar aqui. — seus olhos enchem de lágrimas mais ela as limpa. — Eu só continuo aqui, porque descobri que eu amo você, amo está com você, mais agora ta fazendo eu odiar tudo o que a gente viveu e me fazendo lembrar do antigo Matteo, aquele que me dava medo e me fazia querer distância o tempo. Todo. Boa tarde, Matteo. — sai e fecha porta atrás de si.

o Don da MáfiaWhere stories live. Discover now