Capítulo Vinte

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O que é loucura senão nobreza de alma Em desacordo com a circunstância? O dia está pegando fogo! Conheço a pureza do desespero puro, Minha sombra presa contra a parede sudorese, Aquele lugar entre as rochas é uma caverna, Ou caminho de dissolução? A margem é o que eu tenho. In a Dark Time by Theodore Roethke Antoinette olha muito surpresa. 

- Eu pensei que você fosse nascida em Seattle, - ela murmura. 

Eu levanto meu braço e cubro meu rosto. Minha mente esta completamente misturada com vários cenários do que essa ligação em Riverdale seria. A filha da puta curte sexo violento e escravidão. Somos parentes? Eu espero por Deus que não sejamos! Eu alcanço atrás e agarro um dos travesseiros e coloco embaixo da minha cabeça. Eu assisto Antoinette com olhos cautelosos. Ela esta me olhando com expectativa. Ela quer saber. Ela é a minha esposa, ela precisa muito saber. 

- Não. Elizabeth e eu fomos ambas adotadas em Riverdale,na verdade ela ainda tem paresteco com os Blossom's,não sei bem o que realmente aconteceu com a família verdadeira de Betty. Nós nós mudamos pra cá pouco depois da minha adoção. Penélope queria ficar, na costa oeste, longe da expansão urbana, e ela conseguiu um emprego no Noroeste Hospital. Eu tenho uma memória muito pequena dessa época. Thabita foi adotada em Greendale, - explico,- Eu lembro muito depois da adoção, mas há um tempo que é sombrio, completamente desolado, que é uma tela em branco na minha cabeça. Eu não me lembro da filha da puta. Ela parece me conhecer, e isso está me enlouquecendo! Isso significa que eu estou sentindo falta de alguma memória, onde aquela filha da puta era uma parte da minha vida mesmo que por um curto período de tempo.Eu sei grande parte de sua história, ela tinha uma mãe e um pai. 

- Então Peaches é de Riverdale? 

- Sim. 

- Como você sabe? 

- Eu executei uma verificação de antecedentes quando você começou a trabalhar para ela. Sua boca contorce. 

- Você tem um arquivo em papel pardo sobre ela, também? - Ela pergunta, sorrindo. 

Eu contraio minha boca para esconder a minha diversão. 

- Eu acho que é azul pálido. - Eu continuo a correr meus dedos por seu cabelo em um padrão suave. 

- O que diz no arquivo dela? – ela pergunta. Pisco pra esconder meu desconforto. Eu alcanço e acaricio sua bochecha. 

- Você realmente quer saber? – pergunto. 

- É ruim? Eu encolho os ombros. 

É ruim, mas quando eu estava treinando e aprendendo em clubes de sexo eu vi coisa muito pior, algumas das quais eram francamente cruel. Sou cortada do mesmo tecido que essa filha da puta também. 

- Conheci piores. - sussurro. Ela não diz nada. Apenas se enrola ao meu redor e seus braços me seguram apertado. Ela puxa o lençol sobre mim e coloca a bochecha contra meu peito. 

- O que? – pergunto. 

Ela esta assustada? 

- Nada. - ela murmura me frustrando. De novo ela esta escondendo alguma coisa de mim. 

- Não, não. Isso funciona pro dois lados Toni. O que é? 

Dessa vez ela levanta a cabeça, avalia minha expressão alarmada. Então ela abaixa a cabeça e coloca sua bochecha em meu peito novamente. Ela respira fundo, tendo decidido falar ela diz: - Às vezes eu te imagino como uma criança... Antes de vir morar com os Blossom's. 

Essa confissão me endurece imediatamente. Eu não quero que minha esposa goste de mim, me ame ou foda por pena. 

- Eu não estava falando de mim. Eu não quero sua pena Antoinette. Essa parte da minha vida esta feita. Já foi. 

Livre - Aos olhos de Cheryl Where stories live. Discover now