XVIII

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No dia seguinte, ainda nos dormitórios, Makio e Haru abraçaram fortemente seu professor, Aizawa faria muita falta. Os olhos cheios de água. Ambos segurando a mão um do outro, e contando que teriam de partir para o resto da turma. O motivo foi parcialmente escondido, o máximo que poderiam saber é que os gêmeos eram um alvo e não estavam seguros.

Após uma grande conversa, muitos abraços e choros para se despedir da turma eles foram de encontro a Eri, onde brincaram uma última vez para se despedirem. Makio levando um desenho feito pela pequena junto consigo.

Eles deveriam se reencontrar na frente da U.A. para serem levados para o aeroporto, mas antes...

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Yuki correu até a frente do dormitório de sua turma. Tamaki o esperava do lado de fora, Yuki já tinha se despedido dos amigos e da turma mas....ele precisava fazer algo antes de partir.

-- Tamaki, eu vou sentir a sua falta -- ele abraçou o moreno, com mais força do que se permitia normalmente -- mas eu juro que vou voltar.

-- Eu sei  -- Tamaki se separou do abraços e encarou Yuki nos olhos, algo que ele nunca havia feito com tanta intensidade, as bochechas do moreno estavam vermelhas -- e-eu.....Yuki eu....-- Ele respirou fundo, tomando coragem -- Yuki eu te amo!

Yuki sorriu suavemente, ele encostou sua testa com a de Tamaki, os olhos fechados, uma lágrima escapando.

-- Eu queria me declarar, mas parece que demorei de mais -- ambos deixam um risinho escapar. Yuki se afasta, mas segura a mão do amado -- guarde isso para quando eu voltar.

Yuki deu um selar na bochecha de Tamaki, e entou foi embora. Quando Tamaki olhou o que tinha em mãos um sorriso bobo e envergonhado tomou o rapaz.

Yuki tinha deixado um chaveiro de borboleta

Yuki deixou um chaveiro de borboleta com tamaki, uma borboleta de vidro, uma mistura suave de verde claro com alguns pontos em rosa.

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Haru limpou as lágrimas por baixo dos óculos, e Sero deu um beijo em sua testa.

-- Aqui, eu tava preparando para o Natal, mas acho que tudo bem em te dar agora -- O mais alto tira do bolso uma caixinha, quando a abre havia 4 pulseiras marrons de tecido, com padrões que faziam Haru se lembrar da decoração do quarto de Sero -- duas minhas e duas suas, para ficar combinando -- Sero estava corado, mas exibia aquele sorriso que encantava o coração de Haru.

-- Tenho que fazer um desejo pra elas? -- Haru pergunta, já desejando voltar para ficar nos braços de sua primeira e única paixão.

-- se quiser sim, mas creio que vamos ter um desejo em comum -- ele ri levemente, em seguida dá outro abraço no menor, em seguida ergue levemente o queixo dele, se aproximando-- eu posso?

Haru não disse nada, apenas se esticou para deixar um beijo casto em Sero. Quando Haru foi embora ele ainda sentia a paixão, carinho e a suavidade daqueles lábios.

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-- Vou estar te esperando -- Bakugou tinha uma voz calma. Algo raro para o loiro.

-- E eu vou fazer meu melhor para poder vir o mais rápido que puder -- Makio tinha aquele sorriso pilantra no rosto. Mas segurou o rosto de Bakugou com carinho  -- Sentirei saudades, Katauki.

-- Makio, me promete uma coisa -- Seu olhar estava sério, mas sério do que Makio já tinha visto.

-- Se estiver ao meu alcance eu prometo.

-- Você vai ficar viva, e não importe quanto tempo demore, quando voltar, vai estar mais forte do que qualquer vilão, e poderá ficar pra sempre aqui -- ele parecia querer falar algo mais, porém seis olhos já entregavam.

Ficar para sempre aqui, comigo.

-- Eu prometo-- Makio puxou Bakugou para um beijo, mordiscando seu lábio, sugando levemente sua língua, ela queria poder devorar ele, e odiava ter que adiar isso por sabe-se lá quanto tempo -- quando eu voltar, é melhor que ainda seja virgem.

-- Mas o que!?

Ela se virou rindo e foi embora, guardando a satisfação de o provocar no coração, ela se lembraria da sensação para poder continuar quando voltasse.

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Quando chegaram ao aeroporto os irmãos esperaram com Nezu pela chegada do tal herói estrangeiro.

-- vocês são os filhotes que levarei comigo?? -- um homem perguntou em inglês se aproximando.

Ele era alto e robusto, os músculos definidos pela camisa de botões branca e a calça preta justa. Ele estava vestido em roupas cíveis, mas os olhos amarelos eram sérios e geravam uma certa ansiedade com medo. Sua pele era mais escura que a dos japoneses, claramente bronzeada, por horas debaixo do sol. Afinal, ele era um herói de combate e resgate incansável. Nezu contou que sua Individualidade literalmente o impedia de ficar cansado, estamina sempre no máximo. Parecia fraca ao falar, mas tinha um potencial gigante para um herói.

-- Isso mesmo, é um prazer que tenha aceitado meu pedido Senhor Eterno, confiarei essas crianças a você -- Nezo comenta contente.

Os três irmãos os seguiram para o avião, e quando embarcaram sabiam que seria uma viagem longa, quando chegaram no novo país os olhos brilhando pela curiosidade.

-- Me chamem pelo meu nome quando eu não estiver em trabalho-- disse o homem -- Pedro Calvacante da Silva, e sejam bem vindos aos Brasil -- o sorriso do homem se tornou maléfico, um sorriso de quem prometia um treinamento infernal -- tenho certeza que vão amar meu país.







NOTAS FINAIS

Bem pessoal, aqui termina a primeira temporada, então eu tive uma ideia.

Mandem perguntas para os personagem ou sobre eles, ou sobre a história em si, dúvidas ou zoieras, vocês que sabem.

Próximo capítulo farei os próprios personagens responderem a essas perguntas, um cap zoeira 😋 Bye bye.

Seja a minha luz Katsuki BakugouOnde as histórias ganham vida. Descobre agora