XIII

81 7 7
                                    

Uma das Pussycats, a Pixie Bob, nos informa que no final do dia faríamos um tipo e "jogo", onde o objetivo era assustar a turma adversária usando sua quirks e a floresta. O dia foi igual o anterior, com treinamentos pesado e muito sofrimento dos alunos, por causa disso nem tive tempo de conversar com Bakugou, eu ainda queria terminar aquela conversa. No final do dia as duplas foram sorteadas e eu fiquei sozinha já que 5 alunos tinham ficado de estudar com o Aizawa. Haru ficou com o Midoriya, o que não parece ter o agradado por quase nunca falar com o esverdeado. Passado 12 minutos a quinta dupla já havia entrado, restando poucas pessoas fora da floresta.

-- Que cheiro de queimado é esse? -- Pixie Bob pergunta a si mesma farejando o ar.

-- Aquilo é... -- Olho para Midoriya, que observava colunas de fumaça negra subindo para o céu, uma luz azulada emanava abaixo da fumaça.

-- Tem algo queimando? -- Iida pergunta.

-- Um incêndio na montanha?! -- Ojirou fala assustado.

-- Mas por que a luz azul? -- Comento.

-- Fogo azul? É mais quente que o laranja, mas não teria como isso acontecer naturalmente -- Haru observa.

-- O-O que é isso? -- Pixie Bob é envolvida em uma luz rosa e puxada para trás. Um vilão bate na cabeça dela com algo grande envolto em tecido branco, a desmaiando. Outro vilão estava junto. Todos ficamos alerta.

Enquanto os vilões conversavam eu não conseguia tirar os olhos da floresta, me perguntando como todos estavam, havia alunos de mais para os heróis salvarem, e os vilões iriam atrapalhar. Lentamente, para que ninguém visse e tentasse impedir (Principalmente o Haru), comecei a recuar, quando percebi que já estava sob a sombra das árvores desatei a correr para dentro do labirinto de árvores.

Não era preciso ativar minha Quirk para sentir as sombras me abraçarem, braços não físicos que me confortavam com seu frio perturbador, como sempre eu me sentia confortável com tal sensação. Eu corri a procura dos outros, e sempre que encontrava alguém perdido ou escondido mandava pelo caminho certo para o acampamento. Quando cheguei a floresta de chamas azuis que queria engolir a floresta normal decidi que tentaria apagar as chamas, mas como eu faria isso? Se fosse o Haru ele poderia apenas impedir as chamas de capturar oxigênio, o que as extinguiria, mas eu não posso fazer isso, não com a minha Quirk que depende das sombras.

-- Merda! -- Xingo, escuro um barulho de folhas sendo esmagadas e viro para trás rapidamente, me assustando com o garoto que vinha por ali.

-- Sabia que estaria aqui -- Haru comenta, eu ponho a mão no coração e suspiro, tentando acalmar as batidas frenéticas do coração -- Você é idiota por vir aqui.

-- E você mais ainda por me seguir -- rimos com o comentário, Haru estica as mãos para o auto e começa a "esmagar" as chamas com sua telecinese invisível, eu fiquei ao seu lado para que ninguém o atacasse de guarda baixa. Pouco a pouco diminuímos o foco das chamas, as impedindo de se espalhar floresta adentro.

-- ah, então são vocês que estão me atrapalhando -- uma voz rouca fala ainda dentro da floresta, imediatamente eu ataco com um martelo de sombras, mas ele apenas o toca e suas chamas azuis fazem meu martelo sumir -- poderia para de me atrasar? -- me afasto no momento que as chamas o rodeiam.

-- Não ache que vamos deixar -- falo sorrindo nervosamente, Haru se aproxima de mim.

Droga, não tem pedras aqui, tudo o que eu poderia fazer é jogar galhos e folhas, o que obviamente não serviria de nada, e nem mesmo posso me aproximar dele. Dessa vez tudo vai depender do Haru.

O vilão sorriu sadicamente e lançou uma labareda de suas chamas, Haru as deteve andes de nos atingirem, iniciando uma disputa de força entre as chamas e a parede invisível, mas não durou muito por que as chamas pararam, e o vilão tinha desaparecido, confusos olhamos ao nosso redor, sem encontrar o vilão, então de repente outra labareda veio, mirando especificamente em mim. Haru rapidamente se moveu e me protegeu, detendo as chamas novamente, elas se retorciam procurando uma brecha, da qual não existia.

Seja a minha luz Katsuki BakugouOù les histoires vivent. Découvrez maintenant