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——— 📚🪄 NARRAÇÃO : LUÍSA LIMA🏟️ ~× RIO DE JANEIROMesmo dia do capítulo anterior

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——— 📚🪄 NARRAÇÃO : LUÍSA LIMA🏟️ ~× RIO DE JANEIRO
Mesmo dia do capítulo anterior.

Respirei fundo.

Qual foi... Eu só queria um diazinho de paz, poder vir trabalhar quietinha, com meu dedo mindinho inteiro, mas nãooooo...

Fico me sentindo igual o Caio reclamando pro Rodolffo no BBB “Tudo que eu faço tá errado, tudo que eu penso tá errado, se eu faço isso tá errado, se eu não faço tá errado... Fala o que eu acertei até hoje? Nada.”

Tenho certeza que se minha mãe me visse agora, depois de passar quase duas horas correndo de um lado pro outro, não ia encontrar um único chakra alinhado em cima de mim.

O coitado do meu mindinho já tá esfolado, eu não consegui falar um oi direito pro Joaquín e o Gabigol me irrita. Até o jeito que ele tá olhando pra mim agora me irrita. É claro que deve ter uma pulga do tamanho do mundo todo atrás da orelha, precisei ficar indo e voltando de uma sala pra outra a reunião inteira e já preciso sair de novo.

—Hum... Licença — Levantei, caminhando até a porta.

—Vai aonde dessa vez? — O jogador pergunta, passando o polegar pelo lábio inferior — Pegar outro café?

Preciso morder a língua pra não mandar ele ir à merda. Ainda tô puta por ele não ter falado nada quando o tal do VH abriu a bocona pra falar bosta.

—Porque? Se for isso vai me proibir? — Lhe mostrei um sorrisinho, tentando controlar os nervos que estão a flor da pele.

Eu quero paaaaaaz.

Só quero me mandar daqui o quanto antes, me jogar no sofá e dormir até o outro dia pra ver se tudo isso foi só um pesadelo.

—É que você saiu umas dez vezes com dez desculpas diferentes, então... — Morde o lábio inferior.

Nunca me senti tão parecida com um personagem como me sinto parecida com aquela cena do burro do shrek “quando isso tudo acabar vou precisar de terapia, olha só o meu olho piscando”.

—Ah, entendi — Cruzei os braços em frente ao corpo me sentindo exatamente da maneira que costumo me sentir com ele: corajosa. Cheia de coragem. Mais um pouquinho dessa coragem e vou surtar, bater nele e no amigo dele também — Você quer controlar até quantas vezes eu vou sair da sala agora?

—Hum... Não — Ele aperta os olhos e os lábios e se levanta — Mas quer saber? Vou com você dessa vez, pegar um cafézinho pra mim também — Abre um sorriso.

—Posso trazer — Me adiantei. Deus me livre ele sair por essa porta comigo. Deus me livre.

—Não — Balançou a cabeça negativamente — Vou com você.

𝐉𝐎𝐆𝐎 𝐃𝐔𝐏𝐋𝐎 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋/𝐏𝐈𝐐𝐔𝐄𝐑𝐄𝐙Where stories live. Discover now