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——— 📚✨ NARRAÇÃO : LUÍSA LIMA🏟️ ~× SÃO PAULO CAPITAL ———04 de julho de 2023, cerca de uma semana depois do jogo no Allianz

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——— 📚✨ NARRAÇÃO : LUÍSA LIMA
🏟️ ~× SÃO PAULO CAPITAL ———
04 de julho de 2023, cerca de uma semana depois do jogo no Allianz.

Olhei da localização para o prédio mais uma vez.

Não pode ser.

Tipo, não tem como Deus estar brincando com a minha cara desse jeito. Sem condições nenhuma.

Conferi se fiz o trajeto certinho de novo, abri a conversa com minha mãe e dei uma olhada no nome que ela tinha me mandado. Deslizei no banco do Fiat Argo que ela me alugou.

Bati a testa no volante antes de desafivelar o cinto de segurança e descer do carro.

Cara... Não tinha como eu estar errada sobre o prédio porque se eu abrir o histórico do maps, vou conseguir ver que fiz esse trajeto semana passada dentro do carro do Raphael Veiga.

É nisso que dá!!! Devia ter perguntado pra minha mãe com antecedência, mas como ia saber que ela tinha se mudado para o mesmo prédio que um jogador do Palmeiras?

Até uma semana atrás ela morava em outro lugar, com um maluco que eu não fazia ideia de quem era. Agora que se separou comprou um apartamento justamente no mesmo prédio que o Piquerez mora.

O PIQUEREZ.

Cara. Vai se lascar.

O que tá rolando com minha vida nessas últimas semanas? Dormindo com um, escutando abobrinha de outro... Que tipo de fanfic é essa? Sério. Me sentindo dentro de uma história escrita pela birighter, pela arraxcafeelings, pela acervobianca ou qualquer outra autora desse universo de futebol no wattpad. Sério!!!

A escritora que tá planejando meu roteiro podia dar uma maneirada e me fazer vencer um pouquinho, ultimamente tem sido dias de luta e dias de luta.

Entrei no prédio olhando pra tudo que é lado, peguei o elevador suando frio e comecei a rezar pro apê não ser no mesmo andar que o dele, mas foi só a porta do elevador abrir pra eu descobrir que não tinha tanta sorte assim.

Minha memória é boa o suficiente pra lembrar do número do apartamento e também... Quando tava saindo no outro dia, toda apressada, vermelha e destrambelhada, meti o dedo mindinho num vaso imenso com um bambu-da-sorte.

Quem mais teria um bambu-da-sorte senão minha mãe?!

Pior que era uma porta do lado da outra, com tapetinhos e tudo mais. Um do Palmeiras na porta do jogador e um que dizia "proibida a entrada de más energias" com uma carinha sorridente do lado no apartamento da mamãe.

Sério.

Tava pra soltar um palavrão quando a maçaneta da porta do jogador começou a se mexer. Puta merda. Enfiei o dedo na campainha e toquei umas dez vezes até escutar a voz da minha mãe lá longe.

𝐉𝐎𝐆𝐎 𝐃𝐔𝐏𝐋𝐎 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋/𝐏𝐈𝐐𝐔𝐄𝐑𝐄𝐙Where stories live. Discover now