Entretanto, aquele desconhecido perante si apesar de expressar em seu rosto serenidade, ainda assim, era o monstro do pântano.

Aquele que o perseguiu e o fez ter seus piores momentos de terror, desde que pisou os pés ali naquela terra pantanosa.

Uma criatura sanguinária e cruel, que foi responsável pelo assassinato daqueles pobres garotos, que invadiram o seu território sem permissão e provaram de toda a sua fúria selvagem.

Essa mesma criatura que agora mirava Jimin como se fosse a coisa mais espetacular do mundo, com tanto interesse, os lumes esverdeados o fitavam numa inocência sem igual que emanava de sua íris.

Inocente, porém, perigoso.

O híbrido sentou sob os calcanhares na grama verdinha, as mãos sob o colo e o olhar extremamente focado no garoto, como um bom animal adestrado.

Tendo agora um bom espaço entre eles, Jimin se permitiu observar todos os detalhes do seu perseguido.

De certo, o olhar dele no momento não se parecia nada com o de um assassino, as duas pedras esverdeadas em seu rosto estavam serenas e brilhavam a todo instante, uma linha preta circundavam os olhos que pareciam terem sidos desenhados.

Os cílios eram longos e grossos e as sobrancelhas escuras eram expessas, o cabelo encaracolado de cor negra mesclados em verde moldavam a mandíbula forte, e alguns fios da franja caiam perante os lumes.

O nariz era um pouco grande e redondinho na ponta, a boca fina e bem moldada apresentava uma cor avermelhada na carne, logo abaixo dos lábios uma pintinha pode ser vista pelo acastanhado.

Bonito.

Foi o que Jimin pensou, o homem diante de si é bem bonito e isso era inegável. Os músculos visíveis por seus braços e peitoral destacavam a pele morena e meio dourada pelo sol, no entanto, a presença de várias cicatrizes espalhadas pelo peito e braços do híbrido foram notadas por Jimin.

Porém, existia um detalhe importante, que o acastanhado havia se esquecido no momento, aquele homem se encontrava nu. Sem nenhum tipo de roupa ou folha que seja, cobrindo suas partes mais comprometedoras.

A única peça em seu corpo era um colar estranhamente feito de pedras pouco pontiagudas, circundando o pescoço grosso e destacando todo o seu peito.

O híbrido notou o olhar do garoto analisando-o e cerrou os olhos mínimamente, Jimin não entendeu o significado por trás daquele ato, mas a ação foi o suficiente para que o humano corasse desviando os lumes castanhos para bem longe dos verdes.

Passaram alguns minutos, e o acastanhado não conseguia encontrar uma forma de escapar, visto que sua perna doia e a exaustão tinho o pegado de jeito naquele instante, sob olhar do moreno que não desmonstrava sair dali tão cedo.

Com o sono pesando os olhos, Jimin persistiu para que fica-se acordado, no entanto, de pouco á pouco seu corpo era tomado pela fraqueza de tão exausto que estava, por que ele não havia conseguiu prega os olhos na noite passada.

Subitamente, o homem ficou de pé em questão de segundos, como se algo acabasse de clarea a sua mente ele atravessou a cortina de galhos e adentrou a mata pantanosa, lançando um último olhar para trás e em seguida sumindo de vista.

— Ond-..— O acastanhado se alto interrompeu ao perceber que perguntaria para onde o moreno iria.

Ele não queria saber, afinal era disso que o acastanhado precisava, uma oportunidade perfeita onde o híbrido sairia em algum momento e ele poderia finalmente fugir.

Não o vendo em lugar algum, Jimin tentou move sua perna, entretanto, o corte na sua coxa latejou profundamente, fazendo-o gritar.

Os olhos apertados mergulhado-os em lágrimas sucumbindo na dor costante do corte, o sangue já havia parado de escorre, no entanto, o ferimento aberto e ainda mais sujo com areia latejava incansavelmente.

Pântano🐊 | saga 1Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz